Na última quarta-feira (19), o projeto de lei que reformula o Novo Ensino Médio foi aprovado em votação simbólica no Senado. O texto retorna à Câmara dos Deputados para posterior análise, pois foi modificado pelos senadores.
Em entrevista com CNNnesta quinta-feira (20), a presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, explicou o que muda com esse novo projeto e a necessidade de rediscutir o formato do Ensino Médio, após recente mudança aprovada em 2017.
A reforma aprovada há cerca de sete anos, no governo do presidente Michel Temer, previa que os estudantes escolhessem caminhos de formação. São cinco opções deles, que podem ser alinhadas às áreas de interesse dos alunos. São eles:
- Linguagens e suas tecnologias
- Matemática e suas tecnologias
- Ciências naturais e suas tecnologias
- Ciências humanas e sociais aplicadas
- Formação técnica e profissional
“Basicamente, o problema da lei aprovada em 2017 era ter teto para a formação básica geral, então, mesmo tendo aumentado a carga horária do ensino médio, a escola não poderia oferecer mais de 1.800 horas nos três anos do Ensino Médio para formação básica geral e o restante para os itinerários”, explica Priscila.
As novas mudanças discutidas, segundo o especialista, tendem a melhorar o formato iniciado em 2017. A ideia é “fazer com que os alunos realmente aprendam no ensino médio e tenham menos evasão, com aumento da formação profissional, porque o Brasil ainda tem um índice muito baixo matrículas na educação profissional: 11% no Brasil, sendo a média de 20% na América Latina e 40% nos países da OCDE, que são os mais ricos”, acrescentou o presidente do Todos pela Educação.
Priscila Cruz destaca ainda que o projeto anterior deixou algumas falhas que precisam ser corrigidas agora. Segundo ela, o modelo aprovado em 2017 “acabou tendo muitos problemas de implementação e, basicamente, pouco tempo para formação básica geral. Isso acabou gerando muita desigualdade. Se uma rede estadual for bem administrada, o aluno terá uma experiência melhor. Se fosse mal administrado, seria um desastre.”
O especialista alerta que os políticos precisam ter senso de urgência ao analisar o novo texto na Câmara, pois muitas secretarias de Educação já planejam para o próximo ano.
“As escolas estão suspensas. Todos estão esperando o que será: avançar na implementação do que já existe? Avance com o que virá? Isso é muito ruim para a educação, porque promove um atraso geral, mas especificamente para esta geração atual”, concluiu.
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