Um fisioterapeuta de 37 anos, que se passava por médico em Belo Horizonte, foi indiciado por peculato, falsidade ideológica, exercício ilegal de medicina, emissão de atestado falso e exposição da vida ou saúde de outrem a perigo direto e iminente.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o falso médico trabalhava em uma clínica na região do Barreiro, em Belo Horizonte.
Segundo as investigações, além dos pacientes, outros profissionais contratados e sócios do estabelecimento também foram vítimas por acreditarem que o acusado era formado em medicina ou tinha especialização na área de fisioterapia.
A investigação mostrou que ele recebia cerca de R$ 40 mil por semanapor meio de tratamentos, procedimentos e consultas médicas, além de parcerias com laboratórios e farmácias, e venda de medicamentos.
PCMG acredita que ele agia como um falso médico há cerca de três anos e desfrutava de uma vida luxuosa.
O delegado Túlio Leno, responsável pelas investigações, destacou que o suspeito alugou carros e viajou para o exterior. Na verdade, comprei um pacote para a República Dominicana.
O falso médico está em prisão preventiva e os autos foram encaminhados à Justiça.
Investigações
As investigações começaram após a denúncia de um suposto erro em um procedimento médico. “Achando que se tratava de um erro médico, os investigadores foram até o local e descobriram que o suspeito é um fisioterapeuta, que não tem especialidades e se passava por médico”, disse a delegada Gislaine Rios.
O investigado foi detido em flagrante no dia 3 de junho, durante operação da PCMG. Ele estava ajudando alguém quando a polícia chegou.
Segundo Gislaine, o suspeito utilizou de forma fraudulenta números de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) de outros médicos (falecidos, inativos, ativos e de outros estados), para prescrever medicamentos, inclusive controlados, e solicitar exames.
Segundo as investigações, o suspeito foi quem prestou os primeiros atendimentos aos pacientes na clínica. Após a consulta, ele decidiu se repassaria o caso para outro profissional ou se faria ele mesmo os tratamentos.
A polícia constatou que dependendo da necessidade do paciente, o investigado se apresentava como ortopedista, traumatologista, endocrinologista, entre outras especialidades, para obter vantagem financeira.
Para a realização dos procedimentos, o investigador promoveu a vinculação de serviços e medicamentos, obrigando os pacientes a adquirirem seus produtos. Assim, ele estocava insumos sem a supervisão de um farmacêutico.
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