A Justiça do Amazonas concedeu prisão domiciliar à maquiadora Claudiele Santos da Silva, presa no caso que envolve a morte da ex-cantora do Boi Garantido, Djidja Cardoso.
A decisão foi proferida pelo Tribunal de Garantias Criminais e Inquéritos Policiais nesta quarta-feira (5), pelo fato da presidiária ser mãe de uma criança amamentada.
Segundo a Polícia Civil, Claudiele, que trabalhava no salão de beleza do qual a vítima fazia parte, é suspeito de persuadir funcionários e pessoas próximas da família a aderirem à seita, onde eram usados medicamentos de uso veterinário.
A seita religiosa chamava-se “Pai, Mãe, Vida”. Segundo as investigações, a organização prometia aos seguidores transcendência para outra dimensão e salvação em um plano superior.
Segundo o advogado de defesa do maquiador, Kevin Teles, seu cliente deixará a unidade prisional na tarde desta quinta-feira (6).
Na decisão, o juiz Rivaldo Matos Norões Filho determinou que Claudiele fosse monitorada com tornozeleira eletrônica. Ela está proibida de manter qualquer tipo de contato, inclusive por meio eletrônico, com vítimas e testemunhas do caso.
Entenda o caso
Dilemar Cardoso Carlos da Silva, a Djidja, como era conhecida, morreu aos 32 anos na casa onde morava, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Ela foi uma das personagens principais, Sinhazinha, do Boi Bumbá Garantido na festa de Parintins.
Outros familiares da ex-sinhazinha acusam pessoas mais próximas de cometer crimes na casa da vítima, incluindo realizar ‘rituais’ com substâncias ilícitas. Cleomar Cardoso, tia de Djidja, acusou os arguidos de negarem ajuda à vítima e de encorajarem a sua dependência de drogas.
A mãe e o irmão da vítima foram presos nesta quinta-feira (30).
Segundo fontes ligadas à investigação, no local do óbito foram apreendidos medicamentos prescritos e medicamentos veterinários. Ao sair da delegacia, o advogado da mãe e do irmão disse que “eles estão doentes”.
O Tribunal de Justiça do Amazonas também expediu, nesta quarta-feira (29), mandados contra três funcionárias do salão de beleza Belle Femme, do qual Djidja era sócio. Claudilene Santos da Silva, maquiadora, Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireira, e Verônica da Costa Seixas, gerente de salão.
A ex-patroa do Boi Garantido pode ter morrido em decorrência de edema cerebral, o que teria levado a empresária a sofrer uma parada cardiorrespiratória. É o que aponta o documento de entrada de Djidja no Instituto Médico Legal de Manaus, datado das 10h15 do dia 28/05.
O relatório completo do IML deve ficar pronto em até 30 dias. Esclarecerá se o edema foi causado por overdose no uso de medicamentos veterinários.
Em nota conjunta publicada nas redes do salão Belle Femme, a mãe e o irmão de Djidja afirmam que estão tendo que lidar com “notícias falsas e polêmicas sobre a causa da morte”. A nota termina dizendo que “toda e qualquer circunstância que envolva a sua morte será esclarecida às autoridades”.
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