Na tarde desta terça-feira (4), a Polícia Militar realizou uma abordagem com “matar leão” a um homem de 42 anos, que relatou não ter autorização da Prefeitura para trabalhar como vendedor ambulante. Ele vendia pipoca no momento da ação policial. Após o ocorrido, os agentes foram alvo de investigação preliminar da corporação.
O golpe está proibido de ser utilizado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo desde 2020. Imagens compartilhadas nas redes sociais registram o momento em que o pipoca é imobilizado. Veja o vídeo abaixo.
Em vídeos feitos por pessoas que presenciaram o ataque, é possível ver o homem contraindo o corpo após o enforcamento. “Agonizante aqui, olha o que ele fez!” grita uma pessoa durante as filmagens. Depois de derrubar o homem, o policial militar pressiona o quadril do vendedor com um joelho e segura seu braço.
O “mata-leão” foi aplicado por um dos agentes com a ajuda de outro policial, que segurava o braço de um dos pipoqueiros. Para afastar moradores que se emocionam com a ação, um dos agentes espirra Spray de pimenta.
Um Boletim de Ocorrência foi registrado no 30º Distrito Policial (Tatuapé), conforme resistência, desobediência, ameaça e danos corporais contra o vendedor, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). As circunstâncias do incidente estão sendo investigadas pelas Polícias Civil e Militar.
O órgão informa que os envolvidos foram avisados quanto ao prazo para representação criminal. A Polícia Militar abriu uma investigação preliminar, que analisará, além das imagens da ação, as presentes nas câmeras corporais dos policiais.
A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo informou que abriu procedimento para apurar o caso e encaminhou os vídeos à Corregedoria da PM, órgão técnico que investiga casos como esse. A ouvidoria aponta duas irregularidades: ‘mata-leão’ e aplicação de spray de pimenta, pelo segundo agente, na população que tentava registrar a cena.
“Confiamos na investigação rigorosa do órgão correcional e acompanharemos o desenrolar do caso até a sua conclusão final, pois os procedimentos que lesam as práticas da corporação e a dignidade humana precisam ser condenados, inclusive em favor da maioria da força policial , que faz seu trabalho com profissionalismo e respeito à população do nosso estado”, afirma em nota.
Em 2020, a Prefeitura de São Paulo proibiu técnicas de estrangulamento por agentes da Guarda Civil Metropolitana da cidade. A CNN Ele solicitou uma nota à prefeitura e não obteve resposta.
Veja gravações feitas por testemunhas:
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