A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), fechou o Studio Natalia Becker, no bairro Campo Belo, zona sul de São Paulo, onde um homem morreu após peeling de fenol.
A clínica de estética foi multada pela Vigilância Sanitária municipal por realizar procedimentos que desrespeitavam a legislação vigente.
O estabelecimento dispõe de Licença de Funcionamento Sanitário para atividades de beleza e outros serviços de beleza, através de SMS. O estabelecimento também possui Licença de Funcionamento, através da Subprefeitura de Santo Amaro.
Os procedimentos realizados no local foram além dos permitidos pelo órgão municipal.
Alerta do Conselho Regional de Medicina
Em nota, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que não há registro médico no nome de Natália Fabiana de Freitas Antonio.
“O Cremesp defende que os procedimentos invasivos devem ser realizados por médicos habilitados e treinados para identificar e tratar possíveis complicações, pois é um tratamento que tem repercussão sistêmica, pois o peeling de fenol é cardiotóxico, hepatotóxico e nefrotóxico, devendo somente o médico estar em ambiente adequado ou em clínica autorizada, você pode realizar esse procedimento”, diz o comunicado.
Clínica vandalizada
A fachada do local era vandalizado nas primeiras horas da manhã nesta quarta-feira (5). Grafites protestam contra a morte do empresário Henrique Chagas, 27 anos, na última segunda-feira (3), após passar por procedimento conhecido como peeling de fenol.
“Esteticista assassina”, “Negligência?” e “Justiça seja feita” foram algumas das frases escritas na entrada da clínica e na parede que divide o espaço com outro imóvel. Até a noite de terça-feira (4), a polícia esteve no local.
A Polícia Civil tenta localizar a esteticista Natalia Fabiana De Freitas Antonio, 29 anos, proprietária do estabelecimento e que realizou o procedimento em Henrique. O caso é tratado como homicídio.
Polícia tenta ouvir esteticista
Segundo o delegado Eduardo Luís Ferreira, do 27º DP de São Paulo (Campo Belo), Natalia deixou a clínica após o incidente e desde então a polícia não tem informações sobre seu paradeiro. “No momento está ficando claro que, sim, ela escapou da prisão em flagrante.”
“Ontem [segunda-feira, dia 3], foi informada que ela não estaria mais no ambulatório porque quando soube do episódio passou mal e foi para o hospital. Indicaram dois prováveis hospitais para onde ela poderia ter ido –o próprio marido indicou–, mas estivemos lá ontem, voltamos hoje e, de fato, isso não aconteceu. Ela não estava naqueles hospitais para onde disseram que ela teria ido”, disse o delegado.
Ferreira acrescenta que a polícia foi ao endereço indicado como residência da esteticista, mas não a encontrou. “Fomos até lá e obtivemos a informação de que eles não moravam lá há cerca de três meses. Então, são vários os fatores que nos levam a crer que, na verdade, o que aconteceu ontem foi uma fuga flagrante da prisão. Porque se ela tivesse sido levada aqui ontem, certamente teria sido acusada de um crime.”
O caso foi registrado como morte suspeita e agora tratada como homicídio. “Desde ontem, por ocasião da abertura do nosso inquérito policial, assim que soubemos da morte do jovem, trabalhamos com a hipótese de homicídio. Em outras palavras: alguém causou a morte de alguém. Ou negligentemente ou, possivelmente, intencionalmente. Ainda não sabemos ao certo a definição de que tipo de homicídio temos lá”, explicou o delegado.
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