O delegado Marcos Buss, chefe do 25º DP (Engenho Novo) do Rio de Janeiro, afirmou nesta segunda-feira (3) que a Polícia Civil ainda não procura a mulher suspeita de matar um empresário que foi envenenado com um brigadeirão. O caso ocorreu no mês passado.
A principal suspeita de ter cometido o crime é a psicóloga Julia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos. Ela era namorada da vítima, o empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, 44. Ele foi encontrado morto no dia 20 de maio no apartamento onde morava, na Zona Norte do Rio. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), o cadáver já se encontrava em estado de decomposição, indicando que a morte pode ter ocorrido pelo menos três dias antes.
“As equipes estão nas ruas. Estávamos comprometidos durante todo o fim de semana”, disse Buss durante entrevista coletiva.
O delegado acrescentou que há uma preocupação relacionada às armas de fogo que pertenciam ao empresário e que desapareceram do apartamento. “Devo me preocupar durante toda a semana com a localização dessas armas, que podem ou não estar em poder de Julia.
Ao longo de hoje, a Polícia Civil ouvirá quatro testemunhas relacionadas ao caso. Dois deles são funcionários da farmácia onde Júlia teria comprado os comprimidos de morfina que, segundo as investigações, foram usados para envenenar a vítima. O delegado não informou quem eram as outras duas testemunhas.
“Avançamos muito nas investigações, mas ainda há muito trabalho a ser feito. Estamos em contato direto com o Ministério Público, que acompanha de perto as investigações. Já recuperamos o carro da vítima e alguns de seus bens”, disse Buss.
Também nesta segunda-feira, o advogado Etevaldo Viana Tedeschi, que defende a cigana Suyany Breschak, falou à imprensa e negou que ela tenha tido participação direta no crime. “O que se concluirá ao final das investigações é que ela não é uma autora intelectual.”
A cigana foi presa na semana passada sob suspeita de ajudar Julia a se desfazer de bens que pertenciam a Ormond.
“Julia, que era cliente dela [Suyany] no sentido de obras espirituais, fez-lhe um pagamento com um veículo que teria recebido da vítima. Porque ela [Julia] casou-se. O que pudemos apurar é que se dizia que ela era casada com a vítima e que o carro era um presente. [dado por Ormond]. E o presente teria sido dado como pagamento [à cigana] para trabalhos espirituais”, explicou o advogado.
Tedeschi acrescentou que fez um pedido para que Suyany fosse libertada, mesmo com tornozeleira eletrônica. Segundo ele, o cigano “prestou todas as informações”, além de nunca ter sido preso, ter residência permanente e filhos menores, incluindo uma criança autista.
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