Candidato presidencial republicano e ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, fala neste sábado (18), em Dallas, diante de milhares de defensores dos direitos das armas, e aproveita a oportunidade para aumentar o entusiasmo de alguns de seus maiores apoiadores.
Trunfo está programado para falar no fórum anual de liderança da National Rifle Association of America (NRA).
Será a nona vez que Trunfo fala com o maior grupo de defesa de armas nos EUA. No passado, o ex-presidente também defendeu a sua forte oposição às restrições à posse de armas de fogo.
A ARN apoiou Trunfo durante a corrida presidencial de 2016 e ao longo de sua administração, ele elogiou o ex-presidente quando nomeou três juízes conservadores para a Suprema Corte e tomou uma série de ações que agradaram ao lobby das armas. Isto incluiu classificar as lojas de armas como negócios essenciais durante a pandemia de Covid-19 e permitir que permanecessem abertas.
Os republicanos, com o apoio da NRA e de outros grupos de defesa dos direitos das armas, opõem-se às leis que controlam a circulação de armas, alegando que o direito de portar armas foi estabelecido pela Segunda Emenda da Constituição.
Esta posição manteve-se mesmo face a uma série de massacres com armas de fogo, que fizeram com que os democratas apelassem a um maior controlo das armas.
Num discurso em fevereiro em outra reunião da NRA, Trunfo prometeu revogar uma regra que limita a venda de acessórios para armas, como suportes para pistolas, além de outras regras impostas pela administração democrata de Joe Biden.
As pesquisas mostram que a legislação sobre armas é uma questão que causa divisão nos Estados Unidos, embora a grande maioria dos americanos apoie alguns limites legais.
Em Março, uma sondagem Reuters/Ipsos mostrou que 53% dos entrevistados concordavam que o governo deveria regulamentar a posse de armas, enquanto 38% eram contra.
Entre os republicanos, apenas 35% apoiam o envolvimento do governo.
Biden diz que Trump ‘não é um bom perdedor, mas é um perdedor’
O presidente Joe Biden lançou uma nova tentativa de conquistar o apoio dos eleitores negros durante evento na sexta-feira (17). O democrata busca fortalecer a base que o ajudou a garantir a vitória em 2020 contra Donald Trump.
“O facto é que nestas eleições há muita coisa em jogo. Não vou usar a frase exata que usaria quando ainda jogava bola, mas meu adversário não é um bom perdedor. Mas ele é um perdedor”, disse o presidente americano durante sua campanha.
Biden visitou o popular museu afro-americano no centro de Washington e cumprimentou o público declarando: “A história negra é a história americana”. Ele e a vice-presidente Kamala Harris se reuniram mais tarde na Casa Branca com os ‘Nove Divinos’, um grupo de fraternidades historicamente negras.
O líder americano fará um discurso de formatura no domingo (19) no Morehouse College, em Atlanta, faculdade historicamente negra frequentada pelo ícone dos direitos civis, assassinado em 1968, Martin Luther King Jr.
Uma sondagem do New York Times/Siena College divulgada no início desta semana revelou que Trump obteve 20% dos votos negros nos EUA, um sinal de que ganhou terreno num grupo de eleitores que votou fortemente nos democratas.
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