Os militares israelenses afirmam que o Hezbollah continuou a disparar foguetes através da fronteira neste domingo (29).
Num breve comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que depois de as sirenes soarem nas áreas ocidentais da Galiléia e HaAmakim, “aproximadamente 10 projéteis foram identificados cruzando para o Líbano, alguns dos quais foram interceptados”.
As IDF também disseram que nas últimas horas, os seus combatentes “atacaram alvos terroristas do Hezbollah no Líbano, incluindo lançadores apontados para o território israelita, instalações de armazenamento de armas e locais de infra-estruturas terroristas”.
No início do domingo, as IDF disseram que vários projéteis foram disparados contra Israel a partir do Líbano, caindo em áreas abertas perto da cidade de Tiberíades, no norte.
Entenda o conflito entre Israel e o Hezbollah
Israel lançou uma série de ataques aéreos em áreas do Líbano nos últimos dias.
Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortífero desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas mortais.
Segundo os militares israelitas, os alvos são membros e infra-estruturas militares do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Médio Oriente e apoiada pelo Irão.
A ofensiva atingiu vários pontos do Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada. O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelita em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e fazendo reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu várias vezes devolver estes cidadãos às suas casas.
Em 17 de setembro, Israel acrescentou o regresso destes residentes como objetivo oficial da guerra.
Pelo menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.
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