O Itamaraty das Relações Exteriores da Venezuela descreveu neste sábado (24) a declaração publicada pelo alto representante para relações exteriores da União Europeia, Josep Borrell, como “suja” e que seria um apoio a um golpe de Estado no país latino-americano.
Num texto publicado no sábado, o chefe da diplomacia europeia exige a publicação de boletins com dados detalhados sobre as eleições presidenciais por parte do poder eleitoral para reconhecer os resultados. Afirma ainda que segundo ata publicada pela oposição, o então candidato Edmundo González “aparece” como o vencedor da eleição.
O comunicado afirma ainda que, apesar da decisão do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) do país, que na semana passada ratificou a suposta vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral é o órgão legal e constitucionalmente responsável pela transparência e publicação detalhada dos resultados oficiais.
Borrel afirma ainda que a União Europeia “continuará a trabalhar com os seus parceiros regionais para garantir que a vontade do povo venezuelano expressa nas urnas seja respeitada”.
O Itamaraty, por sua vez, afirmou que a declaração “afunda novamente este bloco [UE] na lama putrefata” e destaca o “ódio e complexo” de Borrell, que “sob instruções dos Estados Unidos pretende mostrar a sua conduta intervencionista e neocolonial, apoiando um golpe de estado fascista na Venezuela”.
Caracas também fala de um “contínuo desrespeito à soberania e à independência” do país e afirmou que a declaração do representante europeu é um “panfleto” que afirma que as atas publicadas pela oposição, que o chavismo alega terem sido falsificadas.
O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela afirmou ainda que as declarações de Borrell ficariam na história da “vergonha diplomática global” e exigiu que a União Europeia “abstenha-se de emitir qualquer opinião sobre assuntos que correspondam exclusivamente aos venezuelanos”.
Na sexta-feira, o governo venezuelano também rejeitou a declaração de 11 países americanos, incluindo Argentina, Chile e Estados Unidos, que repudiam a decisão do Tribunal Superior venezuelano que validou a suposta vitória de Maduro nas urnas sem publicar a ata. eleitoral.
O ministério, liderado pelo ministro venezuelano Yván Gil, porém, ainda não comentou o comunicado conjunto publicado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro, da Colômbia, que afirmam que “a credibilidade do processo eleitoral só poderá ser restabelecida por meio de a publicação transparente de dados desagregados por secção eleitoral e verificáveis”.
O comunicado conjunto dos dois países recorda ainda que, de acordo com os compromissos assumidos pelo governo venezuelano e pela oposição, “o espírito de transparência deve ser respeitado”.
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