A manhã deste domingo (25) no Oriente Médio começou com uma troca massiva de tiros entre Israel e o grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irã, aumentando as tensões na região em meio à guerra na Faixa de Gaza.
Descubra o que aconteceu até agora:
O ataque preventivo de Israel: Israel disse no início deste domingo (25) que realizou ataques preventivos contra o Hezbollah após identificar que o grupo militante estava “se preparando para disparar mísseis e foguetes contra o território israelense”. Mais de 100 caças israelenses atingiram lançadores do Hezbollah em todo o Líbano.
Resposta do Hezbollah: O Hezbollah, que disse que as alegações israelenses sobre um ataque iminente do grupo militante islâmico eram “infundadas”, respondeu com uma “primeira fase” de ataques contra Israel e afirmou ter lançado 320 foguetes e uma barragem de drones. As IDF disseram que cerca de 200 foguetes foram disparados do Líbano em direção a Israel. O Hezbollah disse que a operação foi um “sucesso total”. O líder do grupo, Hassan Nasrallah, falará ainda hoje.
Vítimas no terreno: Não houve relatos de vítimas em Israel. O Ministério da Saúde do Líbano disse que três pessoas foram mortas na parte sul do país.
Por que agora: Embora os ataques entre o Hezbollah e Israel tenham sido uma ocorrência regular durante meses, esperava-se que o grupo apoiado pelo Irão respondesse ao assassinato, no mês passado, do seu principal comandante militar, Fu’ad Shukr, num ataque de drone israelita nos arredores do Irão. ao sul de Beirute. Poucas horas depois, o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto na capital iraniana. Embora o Irã tenha responsabilizado Israel pela morte de Haniyeh, Israel nunca assumiu oficialmente a responsabilidade.
O que está acontecendo em Israel: Os voos foram brevemente cancelados durante os combates e há longos atrasos no principal aeroporto do país, Ben Gurion. As autoridades de Tel Aviv fecharam praias e também cancelaram atividades de lazer.
Próximos passos de Israel: O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel estava “determinado a fazer tudo para proteger nosso país”, em reunião com seu gabinete de segurança neste domingo (25). O ministro da Defesa, Yoav Gallant, declarou uma “situação especial na frente interna” em todo o país, que permite aos militares israelitas emitir instruções aos cidadãos, “incluindo limitar reuniões e fechar locais”.
Negociações no Cairo: Delegações que representam Israel e o Hamas ainda são esperadas no Cairo para negociações de cessar-fogo e libertação de reféns neste domingo (25), apesar dos combates no norte de Israel e no sul do Líbano.
Enquanto isso, em Washington: Israel manteve o seu aliado mais importante informado das últimas notícias, com Gallant informando o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, sobre os ataques israelenses no Líbano. O presidente Joe Biden também está monitorando de perto a situação com sua equipe de segurança nacional, disse a Casa Branca.
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