Num mundo que recupera dos efeitos de uma pandemia, onde há duas guerras em curso, ameaças nucleares, o avanço da crise climática e a Inteligência Artificial, o sul-africano Roger Spitz defende que a sociedade deve preparar-se melhor para enfrentar todos estes desafios e reagir a incerteza.
Spitz é o que é definido como futurista. O termo surgiu para definir profissionais que, com experiência acumulada em diferentes funções e mercados, buscam antecipar tendências que auxiliam na tomada de decisões estratégicas.
Ele é o autor do livro “Perturbar com Impacto”que será lançado em setembro e promete mostrar às empresas e aos indivíduos como aproveitar o que a imprevisibilidade do mundo pode oferecer.
Questionado sobre como a Inteligência Artificial pode ser benéfica para lidar com a imprevisibilidade, Spitz afirma acreditar que o fator humano será mais importante neste caso.
“Não acredito que usar a IA para lidar com a pura imprevisibilidade seja um caminho a seguir (…) Acho que pode nos ajudar com coisas que já entendemos mais do que com a imprevisibilidade.”
Antes de se tornar um futurista, Spitz atuou como chefe global de fusões e aquisições de tecnologia em um grande banco de investimento. “Havia um contexto em que as coisas eram diferentes. O que me fez mudar foi que a sobrevivência e o triunfo neste mundo exigem que reformulemos todo esse pensamento (sobre a mudança).”
Hoje, Spitz é uma autoridade global em previsão estratégica e inovações de sistemas, um capitalista de risco e um consultor especializado do Fórum Económico Mundial. Ele dedicou sua carreira a aconselhar equipes de liderança e investidores sobre estratégias relacionadas a mudanças repentinas e imprevisibilidade.
“A forma como somos criados, principalmente no Ocidente, onde tentamos ser perfeccionistas, é uma forma que depende de um mundo estável e linear, mas quando há erros ou desvios, a mudança parece surpreendente e difícil de lidar”, diz Spitz para CNN.
Para o autor, as empresas devem investir em profissionais, em cargos de liderança sênior, dedicados exclusivamente à avaliação de cenários futuros para adotar planos de longo prazo.
O autor defende, inclusive, a criação de um segundo CEO nas grandes empresas, o Chief Existential Officer, na sigla em inglês. “Trata-se de alguém que olha para acontecimentos com baixa probabilidade, mas com elevado impacto, não necessariamente negativo (…) é algo para criar valor”, explica o futurista.
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