A política externa brasileira para a América Latina, desenhada pelo governo Lula no início de 2023, enfrenta sérios desafios devido às crescentes divergências entre os líderes sul-americanos, especialmente no que diz respeito à situação na Venezuela. Segundo análise do diretor do CNN em Brasília, Daniel Rittner, durante o programa Guerra MundialO planejamento diplomático do Brasil está sendo “implodido” pela crise venezuelana.
O projeto inicial do governo Lula visava fortalecer o Mercosul, recriar a Unasul e a liderança brasileira na Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). Porém, a realidade atual mostra um cenário bem diferente do idealizado.
Isolamento do Brasil no Mercosul
No Mercosul, o Brasil está isolado, com os outros três países membros adotando posições divergentes da diplomacia brasileira em relação à Venezuela. A situação é ainda mais complexa quando se trata da Unasul, cuja reconfiguração parece impossível devido às diferentes posições de países menores, como Uruguai, Chile e Equador, em relação à postura brasileira.
A CELAC, por sua vez, parece ser disfuncional. Um exemplo disso é a recente proposta do Panamá de realizar uma cimeira de chefes de Estado sobre a Venezuela com 17 países, uma iniciativa que não conta com o aval do Brasil, o principal país da região, nem do México ou da Colômbia.
Rittner destaca que não existe uma estratégia de negociação clara por parte da diplomacia brasileira. Embora o governo procure estabelecer algum tipo de negociação ou, pelo menos, contenção de danos para a oposição venezuelana, as diferenças regionais dificultam qualquer ação eficaz.
A situação na Venezuela não apenas desafia a política externa brasileira, mas também expõe as fragilidades do sistema internacional na região. Com os países que apoiam o regime de Nicolás Maduro suficientemente fortes para resistir às sanções e as organizações multilaterais enfraquecidas, o cenário para uma resolução diplomática parece cada vez mais distante.
Este impasse diplomático evidencia a necessidade de uma reavaliação da estratégia brasileira para a América Latina, buscando novos caminhos para a cooperação regional e enfrentando crises políticas como a da Venezuela.
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