O presidente Joe Biden está falando aos repórteres da Casa Branca após uma histórica troca de prisioneiros com a Rússia e vários outros países que incluiu a libertação do ex-fuzileiro naval dos EUA Paul Whelan e do repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich.
Biden reuniu as famílias de Whelan, Gershkovich, Alsu Kurmasheva e Vladimir Kara-Murza na Casa Branca na quinta-feira para transmitir a notícia de que seus entes queridos estavam voltando para casa, disse o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan. .
O presidente americano disse que “a provação brutal dos prisioneiros americanos acabou e eles estão livres”.
O presidente disse que foi um “alívio incrível” para suas famílias.
Ele disse que os americanos libertados puderam falar com suas famílias por telefone enquanto viajavam para os EUA.
“Esta é uma tarde muito boa, uma tarde muito boa.” Biden afirmou. “Hoje estamos trazendo para casa Paul, Evan e Vladimir, três cidadãos americanos, um americano portador de green card. Todos os quatro foram presos injustamente na Rússia.”
Ele disse que eles foram condenados em “julgamentos simulados” e receberam longas sentenças de prisão “sem absolutamente nenhuma razão legítima, nenhuma”.
O repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, o jornalista russo-americano Alsu Kurmasheva e o ativista da oposição russo Vladimir Kara-Murza, que possui um green card americano, estavam entre os libertados.
Kara-Murza ganhou o Prêmio Pulitzer por escrever sobre a Rússia como colaboradora do The Washington Post.
“Todos os três foram falsamente acusados de serem espiões”, disse Biden.
O presidente também afirmou que começou a trabalhar na tentativa de libertar americanos detidos injustamente na Rússia antes de assumir oficialmente o cargo.
“Nosso trabalho não começou apenas no primeiro dia. Comecei antes do primeiro dia. Durante a transição, orientei nossa equipe de Segurança Interna a investigar todos os casos de reféns detidos injustamente”, disse Biden.
Ele disse que esses casos foram “herdados da administração anterior”.
“Até o momento, meu governo trouxe para casa mais de 70 americanos que foram detidos injustamente ou mantidos como reféns no exterior – muitos deles desde antes de eu assumir o cargo”, disse Biden.
O democrata afirmou ainda que os prisioneiros que foram libertados das prisões russas podem agora “viver em segurança no estrangeiro”.
Biden reafirmou que a libertação de Evan Gershkovich, Paul Whelan, Alsu Kurmasheva e Vladmir Kara-Murza não teria sido possível sem os aliados dos EUA: Alemanha, Polónia, Eslovénia, Noruega e Turquia.
O presidente disse que um dos detidos russos dirigia uma organização de direitos humanos chamada Memorial, enquanto outro foi preso por expressar oposição à guerra na Ucrânia. Outros quatro trabalharam com Alexei Navalny, líder da oposição política russa.
“Agora, eles podem viver em segurança no estrangeiro e continuar o seu trabalho de defesa da democracia, se assim o desejarem”, disse Biden.
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