A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, convocou um comício para este sábado (3) no país, em defesa do que chamou de “vitória histórica” nas eleições venezuelanas.
“Vocês venceram, todos nós vencemos, a Venezuela venceu e agora vamos exigir isso. Por isso devemos continuar firmes, organizados e mobilizados, com o orgulho de termos conseguido uma vitória histórica no dia 28 de julho e a consciência de que também iremos até o fim para exigi-la”, disse Machado em vídeo postado em suas redes sociais .
A concentração será no sábado (3) “em todas as cidades da Venezuela”, segundo Machado.
“Prestemos homenagem a todos os heróis que afirmaram e defenderam a vontade do povo venezuelano no dia 28 de julho”, acrescentou.
GANO VENEZUELA!!!
Firmes, organizados e mobilizados, agora vamos COBRAR!
Neste sábado, 3 de agosto, nos encontraremos em família em todas as cidades da Venezuela!#GanóVzla pic.twitter.com/pzSVrmLd0j
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) 1º de agosto de 2024
CNE proclama Nicolás Maduro presidente
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou Nicolás Maduro presidente da Venezuela para um novo mandato nesta segunda-feira (29), um dia após as eleições presidenciais no país.
O resultado da CNE indica que Maduro venceu com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González.
Oposição denuncia fraude
O grupo de oposição que se uniu contra a candidatura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que houve fraude nas eleições em que foi reeleito para um terceiro mandato.
Segundo os adversários, Edmundo González venceu com cerca de 70% dos votos.
Governo dos EUA reconhece vitória da oposição
Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Piscarafirmou nesta quinta-feira (1º) que Edmundo González obteve o maior número de votos nas eleições presidenciais de domingo (28) na Venezuela.
“Dadas as evidências esmagadoras, é claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano que Edmundo González Urrutia recebeu o maior número de votos nas eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela.” Blinken em um documento do Departamento de Estado dos EUA.
Protestos na Venezuela: Mais de mil pessoas foram presas
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Incêndio durante protestos depois que Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições na Venezuela Crédito: CNN em espanhol
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Manifestantes durante um protesto contra o governo de Nicolás Maduro após a confirmação dos resultados das eleições presidenciais Crédito: CNN em espanhol
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Manifestantes durante um protesto contra o governo de Nicolás Maduro após a confirmação dos resultados das eleições presidenciais Crédito: CNN em espanhol
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Polícia usa gás contra manifestantes durante protesto depois que Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições na Venezuela Crédito: CNN em espanhol
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Carro de polícia durante manifestação na Venezuela Crédito: CNN em espanhol
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Policiais em motocicletas se mobilizam durante protesto após Nicolás Maduro ser declarado vencedor das eleições na Venezuela Crédito: CNN em espanhol
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Manifestantes na Venezuela expressam sua raiva diante de uma fila de policiais durante um protesto contra os resultados oficiais das eleições presidenciais Crédito: Jeampier Arguinzones/aliança de imagens via Getty Images
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Pessoas com bandeira venezuelana protestam depois que Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições presidenciais Crédito: CNN em espanhol
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Pessoas em motocicletas participam de protesto após Nicolás Maduro ser proclamado presidente da Venezuela Crédito: CNN em espanhol
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Pessoas em motocicletas participam de protesto após Nicolás Maduro ser proclamado presidente da Venezuela Crédito: CNN em espanhol
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Protestos contra Maduro acontecem na Venezuela Crédito: CNN
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse que 1.062 pessoas foram detidas em conexão com os protestos nacionais que eclodiram desde segunda-feira (29) contra os resultados das eleições presidenciais.
O procurador-geral afirmou ainda que 77 policiais ficaram feridos em confrontos com manifestantes e que um sargento da Guarda Nacional morreu nesta terça-feira (30).
O número de mortos nos protestos na Venezuela aumentou para 11, incluindo dois menores, segundo a ONG Foro Penal. Cinco das vítimas morreram em Caracas, segundo a organização.
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