Ismail Haniyeh, líder político do Hamas morto nesta quarta-feira (31), estava no Irã para participar da posse do novo presidente do país, ocorrida nesta terça-feira (30).
O caso ameaça desestabilizar ainda mais a região e colocar em risco as negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas sobre a guerra em Gaza.
Como foi o ataque que matou o líder político do Hamas?
Ismail Haniyeh estava em uma residência para veteranos no norte da capital Teerã, segundo Khalil al-Hayya, porta-voz e vice-chefe do Hamas.
Segundo o representante, o quarto em que ele se encontrava era atingido diretamente por um foguete.
No início do dia, a mídia estatal iraniana IRNA informou que um “projétil guiado por ar” atingiu o prédio por volta das 2h, horário local, embora não estivesse claro o que era.
Ainda segundo a IRNA, o guarda-costas do líder político do Hamas também foi morto.
Quem foi o responsável pelo ataque?
O Hamas culpou Israel pelo ataque. Questionados sobre isto, os militares israelitas disseram que “não respondem às reportagens da imprensa estrangeira”.
Khalil al-Hayya, porta-voz do Hamas, disse que as Brigadas Al Qassam, o braço militar do grupo, não deixariam o assassinato “passar despercebido”.
Além disso, sublinhou que Israel “pagaria o preço pelo crime hediondo” de assassinar Haniyeh.
O Irã também culpou Israel e disse que o país enfrentaria uma resposta “dura”.
Quem foi Ismail Haniyeh?
Ismail Haniyeh, 62 anos, nasceu num campo de refugiados perto da cidade de Gaza e juntou-se ao Hamas no final da década de 1980, durante a Primeira Intifada, ou revolta.
À medida que o Hamas crescia no poder, Haniyeh ascendia na hierarquia – sendo nomeado parte de uma “liderança colectiva” secreta em 2004.
Tornou-se chefe político do Hamas em 2017. No ano seguinte, foi nomeado “terrorista global especialmente designado” pelos Estados Unidos.
Apesar desta designação – e ao contrário da liderança militar do Hamas – Haniyeh viajou pelo mundo, encontrando-se com figuras globais como chefe político da organização.
Durante a guerra com Israel na Faixa de Gaza, ele desempenhou um papel central nas negociações de reféns e de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
Ele disse que o Hamas estava disposto a chegar a um acordo – mas isso exigiria a retirada de Israel de Gaza e uma garantia de cessação permanente dos combates no enclave, exigências que Israel chamou de “inaceitáveis”.
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