O empresário Ricardo Albacete, cuja prisão foi confirmada nesta sexta-feira (12) pelo Ministério Público venezuelano, era o dono do avião que caiu na Colômbia e matou o time da Associação Chapecoense de Futebol em 2016.
A oposição venezuelana denuncia que a detenção de Albacete ocorreu depois de o empresário ter recebido a ex-deputada María Corina Machado e a sua equipa na sua casa, no final de junho. Segundo o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, ele e outro empresário, identificado como Aldo Roso Vargas, foram presos por supostas ligações com o roubo de materiais do sistema elétrico do país.
Segundo o Ministério Público da Venezuela, o roubo de peças do sistema elétrico nos estados de Táchira e Mérida foi realizado para “sabotar” e “gerar inquietação, raiva, em setores da população”, para desestabilizar o país no vésperas das eleições presidenciais. agendado para 28 de julho.
A Saab mostrou armazéns de empresas a elas ligadas com transformadores, pára-raios, barras de alumínio e cabos de alta tensão, entre outros materiais que teriam sido roubados do sistema público de energia elétrica.
O advogado de Albacete, Omar Mora Tosta, informou na rede social “Ele tem direito a ver a família e os advogados”, queixou-se o defensor, afirmando que o empresário é perseguido por acolher María Corina Machado.
Link para acidente da Chape
A ligação de Albacete com a queda do avião da Chapecoense foi mencionada nesta sexta – que não mencionou o nome da seleção brasileira – pelo procurador-geral da Venezuela. Albacete, dono do avião envolvido na tragédia e que o alugou à empresa Lamia SRL por 35 mil dólares mensais. A aeronave era a única em operação na companhia aérea.
“Ricardo Albacete tem uma história sombria e nefasta. Ele foi o responsável direto por um acidente de avião que ceifou a vida de 71 pessoas na Colômbia em 2016, incluindo todos os integrantes de uma seleção brasileira de futebol, porque não queria pagar o diesel envolvido naquele voo, pois era mesquinho. Ele não se importou”, disse Saab, em comunicado à imprensa.
A Linha Aérea Meridenha Internacional de Aviação (Lamia SRL) foi fundada por Albacete na Venezuela, tendo ele, sua esposa e filhas como sócios. Anos depois, a empresa foi transferida para a Bolívia e passou a alugar aviões para a companhia aérea, que não seria mais propriedade da família.
Na ação promovida pelo Ministério Público Federal de Santa Catarina após o acidente, porém, a entidade destacou que embora o empresário e sua filha, Loredana Albacete, negassem serem sócios da companhia aérea, elementos denotavam que ambos agiram “na real gestão e como verdadeiros ‘donos’ daquela empresa”.
Na época, o MPF-SC expressou que ambos participavam de uma série de assuntos, como assinatura de novos contratos e questões operacionais e de segurança, que iam além da “sua posição formal de meros arrendadores de aeronaves”. Uma das evidências expostas é a participação de pai e filha no grupo de WhatsApp formado para tratar de questões de transporte da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana, em Medellín.
A queda do avião da Chapecoense, ocorrido em 28 de novembro de 2016, matou 71 pessoas. Seis passageiros sobreviveram. O time catarinense viajava de Guarulhos a Medellín, para o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. Pouco antes de pousar, o avião caiu em uma colina.
As investigações concluíram que o problema não se devia a uma falha técnica, mas sim à falta de combustível.
Compartilhar:
formalização bmg digital
consignado refinanciamento
0800 do itaú consignado
empréstimo para funcionario público
bancos para fazer empréstimo
juros do empréstimo consignado
emprestimo servidor publico
banco que faz empréstimo para representante legal
qual o melhor banco para fazer empréstimo consignado
taxa consignado
empréstimo pessoal bmg
empréstimo sem margem consignável
emprestimo consignado o que e
juros para emprestimo de aposentado