O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou, nesta quarta-feira (26), em evento em Lisboa, que o mundo vive uma nova realidade de avanço de movimentos extremistas na política e protecionismo na economia.
“Basta olhar para a realidade que nos rodeia para perceber que essas certezas do passado se esgotaram face a um ambiente cada vez menos aberto e arejado – seja na política, com o crescimento dos movimentos extremistas, ou na economia, campo em que o protecionismo das seleções nacionais ganha cada vez mais força”, disse Gilmar, durante o discurso de abertura da 12.ª edição do Fórum de Lisboa.
Segundo o ministro, os últimos anos demonstraram um novo cenário na ordem internacional.
“Se há algumas décadas os analistas eram quase unânimes em proclamar a vitória do projecto iluminista representado pela protecção dos Direitos Humanos e pela prevalência da resolução pacífica de conflitos sob a liderança da ONU, é necessário reconhecer que o mundo, através caminhos tortuosos, mudou”, acrescentou.
Os discursos do ministro do STF acontecem no contexto da vitória dos partidos de extrema-direita nas eleições europeias há duas semanas e da possibilidade de Donald Trump regressar à presidência dos Estados Unidos.
O ministro afirmou que a situação actual assume contornos ainda mais trágicos quando se considera a falta de consenso internacional sobre os conflitos na Ucrânia e em Gaza. E acrescentou que, diante desta nova situação, “vale a pena questionar o papel reservado ao Brasil”.
“Considerando os múltiplos problemas económico-sociais que envolvem o Sul Global, destaca-se o papel crescente da ‘cooperação Sul-Sul’ que representa no século XXI uma das principais tendências em termos de colaboração internacional destinada a estimular o desenvolvimento de nações, superando ideologias e visões de mundo que não representam mais o complexo quadro internacional que vivenciamos”, disse ele.
A defesa de reformas de instituições multilaterais, como o Conselho de Segurança da ONU, para refletir a crescente relevância dos países do chamado Sul Global, das nações em desenvolvimento, é uma defesa recorrente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
E a cooperação entre os países do Sul Global é outra bandeira defendida pelo presidente.
Segundo Gilmar, por meio da cooperação entre os países do Sul, nações antes excluídas das grandes deliberações do cenário global passaram a desempenhar um papel maior.
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