Dezenas de pessoas foram mortas num ataque aéreo israelita a uma escola gerida pela ONU no centro da Faixa de Gaza, disseram as autoridades. Uma análise do CNN descobriu que armas fabricadas nos EUA foram usadas no ataque.
Pelo menos 40 pessoas morreram no ataque à escola da ONU no centro de Gaza, segundo hospital
Veja imagens da escola em Gaza após o ataque israelense
Abu Zuhri Abu Daher, testemunha do ataque, disse que todos estavam dormindo quando a ofensiva ocorreu.
“Estávamos dormindo quando de repente vimos um foguete caindo sobre nós. Acordei no meio dos escombros. No segundo andar estavam os mártires e no primeiro os feridos. Saímos para ajudar as pessoas e foi só isso que vimos”, disse ela.
O Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, principal hospital ainda em funcionamento na região, disse que 52 pessoas mortas em ataques israelenses foram levadas para suas instalações nesta quinta-feira (6) – referindo-se a dois incidentes diferentes.
Israel admitiu ter realizado o ataque, dizendo que tinha como alvo “20 a 30 militantes do Hamas e da Jihad Islâmica” ali.
A escola, no campo de refugiados de Nuseirat, era administrada pela Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) antes de ser fechada no início da guerra.
O chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, disse que a escola abrigava 6.000 pessoas deslocadas quando foi atingida sem aviso prévio.
Os militares israelenses confirmaram que realizaram o ataque aéreo, que disse ter como alvo um complexo do Hamas que operava dentro da escola.
O porta-voz militar israelense, tenente-coronel Peter Lerner, disse aos jornalistas que os militares “não tinham conhecimento de nenhuma vítima civil”.
Em uma atualização na quinta-feira (6), as forças israelenses disseram que suas tropas “continuam as atividades operacionais nas áreas do leste de Bureij e do leste de Deir al Balah”, onde “as tropas localizaram poços de túneis terroristas subterrâneos e armas adicionais”.
Um soldado israelense foi morto no que os militares israelenses descreveram como uma tentativa fracassada do Hamas de se infiltrar no país na manhã desta quinta-feira (6).
Ismail Al-Thawabta, diretor do gabinete de comunicação social do governo gerido pelo Hamas, rejeitou as alegações de Israel de que a escola da ONU em Nuseirat, no centro de Gaza, tinha escondido um posto de comando do Hamas.
“A ocupação mente ao público através de histórias falsas e fabricadas para justificar o crime brutal que cometeu contra dezenas de pessoas deslocadas”, disse Thawabta à Reuters.
Os militares israelenses disseram que antes do ataque do caça israelense, os militares tomaram medidas para reduzir o risco de danos aos civis.
A administração Biden passou a semana passada pressionando aliados no Oriente Médio para que fizessem ameaças ao Hamas para incitar o grupo a aceitar a última proposta de cessar-fogo e reféns.
Israel disse que não haverá cessação dos combates durante as negociações de cessar-fogo.
Com informações da Reuters.
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