Um soldado dos Estados Unidos foi a julgamento na Rússia nesta quinta-feira (6) sob suspeita de roubar a namorada e ameaçar matá-la.
Gordon Black tinha sido destacado para o serviço na Coreia do Sul, mas foi detido em 2 de maio em Vladivostok, no extremo leste da Rússia, sob suspeita de roubar a sua namorada russa.
Citando promotores locais, a mídia independente russa informou que mais tarde ele também foi acusado de ameaçar matá-la.
Black, um sargento do Exército dos EUA estacionado em Camp Humphreys, na Coreia do Sul, se confessou culpado de roubo em maio, informou na época a agência de notícias russa RIA, citando informações de funcionários do Ministério do Interior.
O ministério destacou que Black conheceu a russa na Coreia do Sul e mais tarde viajou para Vladivostok para estar com ela.
O Pentágono observou que ele violou as regras do Exército dos EUA ao viajar para a Rússia sem autorização, tendo passado pela China.
O soldado está se divorciando da esposa, que é americana.
Black era agressivo, diz namorada
Quando o julgamento em Vladivostok começou, Black disse que entendia as acusações contra ele e concordou em testemunhar.
Quando o juiz perguntou se ele admitia culpa, a agência de notícias estatal RIA informou que o soldado disse que prestaria declarações mais tarde.
A namorada do norte-americano, Alexandra Vasyuk, comentou que ele tinha frequentes acessos de agressão e tinha problemas com a polícia russa antes da sua detenção, informou a agência de notícias estatal TASS.
Os promotores disseram que o casal havia brigado e o americano “agarrou a menina à força pelo pescoço, o que ela percebeu como uma ameaça real à sua vida”.
Black foi então acusado de roubar 10 mil rublos (R$ 588) da bolsa da companheira e fugir do apartamento compartilhado, segundo a imprensa.
Posteriormente, foi preso em um hotel, onde havia comprado passagens aéreas, com a intenção de retornar aos Estados Unidos.
“Não quero que ele seja tratado com severidade. Você deve compreender que este homem está doente e precisa de cuidados médicos. Todo mundo já sabe disso há algum tempo”, disse sua namorada, Alexandra Vasyuk, na quinta-feira.
Os Estados Unidos advertem os seus cidadãos contra viajar para a Rússia, citando razões que incluem “o potencial de assédio e o direcionamento de cidadãos americanos para detenção pelas autoridades de segurança do governo russo”.
A Rússia sublinhou que o caso de Black não tem qualquer elemento político.
A esposa do soldado, Megan Black, com quem ele está finalizando o divórcio, e sua mãe, Melody Jones, disseram à Reuters no mês passado que ele e a mulher russa tiveram um relacionamento tempestuoso e às vezes violento.
Megan Black observou que ela e sua filha não tinham ideia de que ele estava na Rússia e o esperavam de volta ao Texas, já que seu período de serviço na Coreia do Sul havia terminado recentemente.
Ela disse que recebeu uma mensagem do marido em 2 de maio, dia em que as autoridades russas afirmaram tê-lo prendido, “dizendo-me que ele não voltaria para casa”.
Ela comentou que eles já estavam finalizando o divórcio na época e que ela não teve mais notícias dele desde então.
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