Ó Museu de Arte Assis Chateaubriand de São Paulo (Masp)no centro da capital paulista, iniciou esta semana as obras de ampliação que unirão o edifício histórico da sede Lina Bo Bardi ao novo edifício do centro de conservação de arte e património, denominado Pietro Maria Bardi.
A interligação dos dois prédios paralelos, mas que possuem uma rua entre eles, será feita por meio de um túnel sob a Avenida Paulista (ver foto acima).
O objetivo é permitir o funcionamento integrado dos dois espaços sem alterar a aparência do edifício histórico.
“A passagem subterrânea estabelece um importante ligação entre os dois edifícios ao conectar diferentes períodos da história do museu e criar um conjunto arquitetônico coesoprojetado para acomodar com segurança e fluidez o trânsito de visitantes, obras de arte, equipamentos e equipes técnicas”, diz nota do Masp.
Enquanto o túnel é construído, o edifício Lina Bo Bardi continuará a ser restaurado, obras que incluem a repintura dos pilares vermelhos, bem como serviços de limpeza e conservação da laje que cobre o espaço livre.
Durante todo o período de construção, o museu estará aberto ao público com programação cultural.
O edifício Pietro Maria Bardi terá 14 andares, o que aumentará em 66% a área expositiva e polivalente do museu, permitindo também a ampliação de programas educativos e serviços de restauração de obras de arte.
No total, o conjunto arquitetônico terá área total de 17.680 metros quadrados, colocando o Masp no mesmo patamar de grandes instituições culturais internacionais.
A conclusão do túnel está prevista para março de 2025.
Reduzindo impactos na cidade
O projeto de construção do túnel será dividido em cinco fases para tentar minimizar os impactos no centro da cidade de São Paulo.
Essas fases (confira na galeria abaixo) prevêem a relocalização das redes de infraestrutura das concessionárias de água e esgoto, energia e telefonia.
Além disso, a faixa de pedestres da Avenida Paulista em frente aos dois prédios também será afetada e modificada, com a instalação de cercas e passarelas, de forma a garantir a segurança do trânsito de pessoas e veículos.
As cinco fases do projeto foram desenvolvidas em consultas ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ao Metrô de São Paulo, à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Urbanas (Siurb).