Marcelo Mariano, diretor administrativo da Coríntios, continua a ser apoiado pelo Presidente Augusto Melo, apesar das recentes polémicas em torno do seu nome. Em Entrevista coletiva Na última segunda-feira, o mandatário saiu em defesa do companheiro, alegando que ele não pode ser julgado sem provas. O relatório de Gazeta Esportiva apurou que Marcelinho, como é conhecido, poderá em breve ser levado ao Conselho Deliberativo sob suspeita de cometer possíveis atos de improbidade e improbidade administrativa.
“Em primeiro lugar, não há nada comprovado. Tem o que você disse, vindo de alguém que saiu daqui. E isso é o que mais me incomoda, se chama traição. Eu estava errado? Eu errei em colocar certas pessoas aqui, mas estamos colocando eles de volta nos trilhos. Sempre deixei claro que meus amigos estarão fora do Parque São Jorge. Os que estão aqui hoje são os verdadeiros, competentes, mas não dá para julgar sem provas. Nosso comprometimento sempre será. estar no Corinthians. Marcelo Mariano está no clube há muitos anos, é um diretor administrativo competente, passa por todos os departamentos, é função dele até nada ser comprovado… Não houve exigência nenhuma”, comentou Augusto Melo. . , ao ser questionado sobre seu relacionamento com Marcelo, que esteve presente na sala de imprensa do CT Joaquim Grava.
Um dos atos que devem ser investigados pelo Conselho Deliberativo é o caso que está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo, referente a pagamentos à empresa que supostamente intermediou o contrato do clube com a VaideBet e que supostamente enviou valores para uma empresa de fachada em sequência.
Em março, durante viagem de Rozallah Santoro, então diretor financeiro, Marcelinho, sem consultar o líder da área, foi até o departamento responsável pela execução de pagamentos e ordenou que a empresa Rede Social Media Design LTDA, intermediária no acordo com VaideBet, recebesse o valor de R$ 1,4 milhão, valor referente a uma fatura de R$ 700 mil e outra de R$ 1,4 milhão, mas que teve o valor considerado pela metade devido a cobrança indevida naquele documento.
Os valores foram pagos pelo clube nos dias 18 e 21 de março, conforme determinação de Marcelinho, mesmo sem qualquer autonomia sobre os departamentos financeiro, jurídico e de marketing, envolvidos nesta operação com o VaideBet.
“A justificativa que ele deu foi que a empresa emitia as notas e a empresa pagava o imposto sobre essas notas, então a empresa precisava receber o dinheiro, pois tinha despesa de imposto sobre essas notas. Essa foi a justificativa que ele apresentou”, relata Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians e advogado.
O argumento de Marcelinho, relatado por Armando, não condiz com a realidade da empresa que recebe os valores. A Gazeta Esportiva consultou a Receita Federal e obteve o documento que comprova que a empresa não está em dia com seus impostos e, portanto, não possui a Certidão Negativa de Débito oferecida pelo governo a quem permanece em dia. O pagamento ou não de impostos sobre as referidas notas, portanto, não faria diferença, além de não ser preocupação ou responsabilidade do clube.
Além da situação envolvendo o ex-patrocinador master VaideBet, Gazeta Esportiva apurou que Marcelinho ignorou os prestadores de serviços do clube, justamente a área que é de sua responsabilidade administrativa. É o caso da empresa Verssat Segurança LTDA, que não recebeu nenhum pagamento em 2024, desde que a gestão Augusto Melo assumiu o poder, mesmo sem deixar de prestar o serviço. O proprietário, Anderson Dantas, também é responsável pela empresa de limpeza que funcionava no Parque São Jorge e na Neo Química Arena.
“Em maio rescindiram nosso contrato. Faz cinco meses que não recebemos. Essa gestão nunca me pagou, só recebemos até o final de 2023. E estamos pagando impostos, benefícios, salários, tudo em dia para nossos funcionários . Então, isso me deixa numa situação complicada”, explica Dantas, em entrevista ao Gazeta Esportiva.
O valor devido pelo Corinthians às empresas de limpeza e segurança de Anderson Dantas já ultrapassou R$ 2,6 milhões, sem contar o aumento dos juros por atraso. Se a questão não for resolvida até o final de junho, o clube terá a cobrança executada na Justiça.
A reportagem teve acesso à mensagem, e-mail e notificação enviada pela empresa ao Corinthians para buscar uma solução. Anderson Dantas se ofereceu para parcelar a dívida e até usar um camarote na Neo Química Arena para reduzir o valor pendente. Em vão.
“Chegou a nova gestão e ninguém me contatou. Fui lá ver o que estava acontecendo em relação aos pagamentos, que não estavam sendo feitos. No dia 11 de abril falei com o Marcelinho, mas ele me disse que não poderia fazer nada por mim e pela minha empresa, depois disso, nunca mais tive contato com ninguém”, comentou Dantas.
Além de não pagar os últimos cinco meses de serviços prestados pelas empresas de Anderson, o Corinthians aumentou os gastos com a contratação de novas empresas.
Em abril, por exemplo, a nota fiscal emitida pela Versat, apenas para trabalhos de segurança, foi de R$ 176,8 mil.
A Workserv Serviços Terceirizados, nova empresa contratada pelo clube para serviços de segurança e que contratou muitos funcionários da Verssat, emitiu fatura de R$ 353,9 mil pelas obras realizadas no mesmo mês de abril.
A Gazeta Esportiva teve acesso ao certificado de constituição da empresa Workserv Serviços Terceirizados na Junta Comercial do Estado de São Paulo. O documento destaca a ausência de Cnae (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) adequada para os serviços de segurança.
A Workserv Serviços Terceirizados também não possui a necessária autorização da Polícia Federal para prestar serviços de segurança e vigilância patrimonial.
Isso significa que a qualquer momento, caso as autoridades sejam fiscalizadas no clube, o Corinthians poderá ser banido de todo e qualquer local onde a Workserv esteja prestando serviços por acusações de ter uma “empresa clandestina” na função. Esse possível desdobramento poderia, de fato, resultar no fechamento da Neo Química Arena em dias de jogos, a menos que o clube coloque uma empresa regular para prestar o serviço no local.
Questionado sobre o aumento dos gastos com a nova empresa e a falta de autorização da Polícia Federal para prestar esse tipo de serviço, o presidente Augusto Melo disse que vai “entender melhor o que aconteceu”.
“Cheguei agora, entendo o que aconteceu. Como já expliquei, tem duas empresas que foram trocadas, houve aumento de funcionários, fui criticado por baixar o preço do título para trazer mais famílias. estamos trabalhando para isso Ninguém está trocando uma empresa boa por uma pior, estamos sempre trocando uma empresa boa e com melhor condição financeira. Vamos entender melhor o caso e explicar”, comentou Melo.
A força de Marcelo Mariano nos bastidores do Corinthians é tão perceptível quanto o desconforto que ele causa entre os membros da diretoria, que afirmam sofrer interferências com frequência. Alguns dos nomes fortes da gestão Augusto Melo já se desentenderam com Marcelinho, como: Rozallah Santoro, Yun Ki Lee, Rubens Gomes, Rubão, Vagner Vilaron e Armando Mendonça. Por outro lado, Marcelinho sempre foi muito próximo e fiel a Sérgio Moura, superintendente de marketing que está afastado do cargo.
Apesar de ser o responsável pela área administrativa, Marcelinho já teve voz ativa nas reuniões com a Ernst & Young, tendo mesmo sido crucial no bloqueio de algumas sugestões da empresa. Também foi consultado sobre a precificação de ingressos de jogos, participou de reuniões com a Nike, foi responsável por comunicar a demissão de Vagner Vilaron, então superintendente de comunicação, e teve participação efetiva na VaideBet.
Em contato com o ex-patrocinador máster do time, Marcelinho foi o responsável pela recente reunião que teve como objetivo evitar o rompimento. Foi também ele quem ordenou os pagamentos ao intermediário comercial. E, durante o anúncio oficial da parceria, Marcelinho foi um dos citados por Sérgio Moura como responsável pela leitura de “cada cláusula do contrato”.
No Linkedin, Marcelo Mariano diz ser profissional autônomo da área de plásticos e um dos administradores da Paxon, empresa paulista do setor de varejo de equipamentos eletrônicos.
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