A campeã olímpica de boxe, a argelina Imane Khelif, contratou um escritório de advocacia parisiense para representá-la em tribunal contra pessoas que a caluniaram, difamaram e assediaram na Internet nos últimos dias.
Khelif, que conquistou a medalha de ouro na categoria até 66kg nesta sexta-feira (9), se envolveu em polêmica por questões de gênero após derrotar a italiana Angela Carini. Na ocasião, Carini abandonou a luta aos 46 segundos e a atitude levantou uma discussão sobre questões de gênero envolvendo a atleta argelina.
Na época, a polêmica tomou conta das redes sociais e até se transformou em briga pública entre autoridades.
Apesar de ser centro de discussão e sofrer ataques nas redes, Imane Khelif avançou na competição olímpica e sagrou-se campeã.
Veja a declaração de Imane Khelif
“Depois da hora desportiva chega a hora judicial.
Recentemente medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o boxeador Iman Khelif decidiu travar uma nova batalha: a da justiça, da dignidade e da honra.
Khelif recorreu ao gabinete, que ontem apresentou uma queixa por atos de assédio cibernético agravado ao pólo do Ministério Público de Paris para combater o ódio online.
A investigação criminal determinará quem iniciou esta campanha misógina, racista e sexista, mas também estará interessada em quem alimentou este linchamento digital.
O assédio injusto sofrido pelo campeão de boxe continuará sendo a maior mancha destes Jogos Olímpicos.
Paris, 10 de agosto de 2024
Nabil Boudi
Advogado da Ordem dos Advogados de Paris”
Comunicado de imprensa: Imane Khelif pic.twitter.com/LEdZTcIdU1
-Nabil Boudi (@BoudiNabil) 10 de agosto de 2024
Entenda a polêmica
Imane Khelif, 25 anos, é alvo de uma das maiores polêmicas das Olimpíadas de Paris. O atleta sofreu diversos ataques preconceituosos ao longo da competição devido a um desentendimento entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Associação Internacional de Boxe (IBA).
O nome de Imane Khelif ganhou notoriedade nas Olimpíadas após a vitória sobre a italiana Angela Carini. O boxeador italiano abandonou a luta 46 segundos após receber um soco no nariz. Carini recusou-se a cumprimentar o adversário, mas negou que a motivação fosse um possível boicote ao argelino.
Quando a italiana saiu do ringue, a ação foi considerada por muitos como uma reação à participação da adversária. Isso porque Khelif, da categoria até 66kg, e a taiwanesa Lin Yu-ting, da categoria até 57kg, foram autorizadas a participar dos Jogos Olímpicos mesmo após serem reprovadas na prova de gênero.
A decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) desagradou atletas e torcedores da modalidade.
O porta-voz do Comitê Olímpico Internacional (COI), Mark Adams, afirmou nesta sexta-feira (2) em entrevista coletiva que a boxeadora argelina Imane Khelif, participante das Olimpíadas de Paris 2024, “nasceu mulher, foi registrada como mulher, vive sua vida como mulher, ela luta boxe como mulher, ela tem passaporte de mulher.”
Também na sexta-feira (2), a boxeadora italiana Angela Carini pediu desculpas pela forma como tratou a boxeadora argelina Imane Khelif após a luta, nos Jogos Olímpicos de Paris, na categoria até 66 kg feminino.
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