Pela primeira vez, o Time Brasil conta com a presença de um psiquiatra no comitê técnico olímpico. Helio Fádel, de Minas Gerais, é o responsável por zelar pela saúde mental dos atletas da competição. Além do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o médico também atua no Vasco.
Responsável pelo time profissional do Flamengo no memorável ano de 2019, Fádel joga pelo Cruzmaltino desde abril deste ano. Ele é psiquiatra há seis anos e falou em entrevista ao GE sobre a pressão que é exercida sobre os atletas durante os Jogos Olímpicos.
“Quando pensamos na magnitude da representação do Brasil na maior competição, que são as Olimpíadas, e na pressão e na responsabilidade que isso acarreta, tudo isso pode gerar sofrimento mental, seja no espectro da ansiedade ou da depressão”, disse o médico .
“A vida com renda alta não é o que as pessoas pensam. Não é saudável, é diferente de praticar esportes recreativos, onde você não tem pressão. É um fato estressante que pode promover ou melhorar as condições de saúde mental. Estamos falando de ansiedade, depressão, insônia, transtornos alimentares, entre outros”, completou.
“Cabe a nós, profissionais de saúde mental, nesse acompanhamento, ajudar para que ele consiga entregar o melhor resultado e também ter qualidade de vida”, reforçou.
Nas redes sociais, o integrante da comissão técnica do COB comemorou a “convocação” para as Olimpíadas de Paris.
“Quem me conhece de verdade sabe o que esse momento representa para mim e o quanto significa a luta diária pela Psiquiatria Esportiva no Brasil. Pela primeira vez, o Time Brasil terá um psiquiatra incluído na delegação olímpica. Ser esse profissional, representando minha especialidade médica, aumenta minha responsabilidade”, disse Hélio no Instagram.
Equipe COB
A equipe multidisciplinar de saúde mental do COB conta com 17 pessoas. Em Paris, além de Hélio Fadel, trabalharão outros seis profissionais. Entre eles, o coordenador Eduardo Cillo e as psicólogas Aline Wolff, Carla Di Pierro, Carla Ide e Marisa Markunas estarão à disposição da Seleção Brasil durante os Jogos Olímpicos.
“Procuramos trabalhar com psicologia, clínica geral, neurologia, cardiologia e, finalmente, procurar um psiquiatra. O Comitê Olímpico Brasileiro traz essa sensibilidade de que não é preciso esperar o problema acontecer para ter um psiquiatra envolvido. Quanto mais cedo a abordagem, melhor será o prognóstico para esse atleta”, reforçou o mineiro.
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