“Sou uma mulher negra com as dificuldades da sociedade e quero mostrar que podemos realizar sonhos e fazer o que quisermos”. É com essa frase que a ginasta Rebeca Andrade, maior campeã olímpica do Brasil, que acaba de conquistar mais uma medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas de 2024, abre sua participação no Documentário “INSPIRA: Singulares”. A obra, dirigida por Patrícia Travassos, é um manifesto à diversidade baseado na jornada de seis personalidades que usam seus corpos para superar limites e expressar sua identidade.
“As pessoas acham que somos heróis. Não sou heroína, tenho problemas, tenho dificuldades, sou como você. É esse tipo de representação que quero mostrar”, comenta Rebeca, durante sua participação no documentário.
Com apenas nove anos, a atleta deixou a família em São Paulo e mudou-se para Curitiba para ingressar no projeto de desenvolvimento da ginástica artística, idealizado pelo técnico Chico Porath, que acompanha a atleta até hoje. Foi nesse momento que ela teve certeza do que queria para sua vida. “Sair de casa nem diz muito sobre mim, mas sobre minha mãe. Em vez de cortar minhas asas, ela me deu impulso para voar e me permitiu viver esse sonho.”
No filme Inspira: Singulares, Rebeca também traz reflexões relacionadas aos cuidados com a saúde mental e com o corpo: “O atleta não é um robô. Também temos nossas lutas e precisamos nos cuidar. Por isso comecei meu tratamento psicológico aos 13 anos. Você aprende a se conhecer, a conversar com os outros e a expressar o que está sentindo no momento. Acho que estou mais forte mentalmente e isso é muito importante”, comenta.
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— Time Brasil (@timebrasil) 5 de agosto de 2024
A atleta também fala sobre o ano de 2019, que marcou sua carreira como o “ano da desistência”, pois foi a terceira vez que lidou com uma lesão no joelho que carinhosamente chama de “joelho de cristal” e pensou em desistir da carreira após seu primeiro ataque de ansiedade. “É normal termos medo e está tudo bem. Às vezes realmente precisamos ter medo. Essa coisa de a gente se conhecer e entender que a gente tem um limite e que às vezes tem que ir além, me fez enxergar e dizer: “não vou desistir”.
“Vou voltar. E nem estava falando em ser campeã olímpica ou mundial, mas sabia que voltaria a ser a ginasta que era, mesmo depois da cirurgia. E as coisas aconteceram, Olimpíadas, Mundiais. . Aquele momento foi incrível, meu coração ficou feliz, minha mente ficou mais feliz ainda porque eu me respeitei, e foi incrível que quando a gente consegue encontrar esse equilíbrio de se conhecer e respeitar, as coisas funcionam.” finaliza o atleta.
O filme é uma reflexão sobre a diversidade. Mas não se trata de superar vulnerabilidades. O tema principal é o poder de ser e se aceitar como único, construindo seu próprio caminho. Entre as histórias está a trajetória da ginasta Rebeca Andrade e de outras cinco personalidades inspiradoras que não se enquadram nos rótulos que a sociedade impõe e ultrapassam todos os limites. Ney Matogrosso, Mona Rikumbi, Leo Castilho, Alma Negrot e Katu Mirim completam o elenco.
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