Campeão da Copa América em 2007, Elano espera dias melhores para a seleção brasileira. O ex-jogador conversou com exclusividade Gazeta Esportivasobre suas expectativas para a próxima edição do torneio continental, que começa em junho, nos Estados Unidos.
“Esperamos sempre o melhor do time, torcemos muito, quando não ganhamos sofremos como torcedores e quando ganhamos comemoramos. Acredito muito que o Brasil chega, com o Dorival, com um ambiente muito positivo para a Copa América”, comentou.
“Dorival tem potencial. Ele construiu isso em sua carreira. Eu o conheço bem. Ganhou títulos, superou dificuldades na carreira e está na seleção por mérito”, ampliou sobre a apresentação da taça da Copa América, em São Paulo.
O ex-jogador do Santos também apontou os possíveis motivos que levaram o Brasil a passar por uma má fase. A equipe não vence um jogo oficial desde setembro de 2023.
“São vários fatores, inclusive o extracampo, que conta muito. Algumas coisas problemáticas aconteceram nesse contexto de jogos e campeonatos. Quando você não vence, tudo fica maior e pior. Esperamos que esses problemas cessem e o Brasil consiga focar totalmente em campo para voltar a ser protagonista. O Brasil é o favorito, é um time pentacampeão mundial, não podemos esquecer disso”, analisou.
“Mas o mundo mudou. O futebol mudou. Hoje tudo está globalizado. Os times menores se fortaleceram, se estruturaram fora de campo e hoje existe igualdade. É um processo que precisa ser respeitado. Espero que o Brasil siga o caminho certo para voltar para ganhar a Copa do Mundo”, acrescentou.
A seleção brasileira não poderá contar com Neymar na Copa América. O atacante está se recuperando de uma grave lesão no joelho. Na opinião de Elano, o jogador do Al-Hilal fará falta.
“Neymar faz falta. Imagine ele junto com Vinícius Júnior. É sempre melhor. Ele, junto com o Rodrygo, o Endrick… É uma referência para os meninos. O Brasil vence. Tenho certeza que ele está sofrendo. Espero que ele volte bem porque é sempre importante para a Seleção”, disse.
Elano se aposentou no final de 2016 após vestir camisas de clubes como Santos, Shakhtar Donetsk, Manchester City, Galatasaray, Grêmio e Flamengo.
Depois de pendurar as chuteiras, o ex-meio-campista iniciou a carreira de treinador. Já passou por Inter de Limeira, Figueirense, Náutico e Ferroviária. No momento está sem equipe, mas já pensa em voltar ao trabalho após a Copa América.
“Vou trabalhar na TV durante a Copa América e a Eurocopa, mas consequentemente pretendo voltar a campo, já terminei minha licença Pro. Quem sabe eu arrume um emprego, com tempo para trabalhar. A beira do campo é um lugar que gosto muito. Ainda não tenho nenhuma equipe em mente”, finalizou.
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