O jogador espanhol Hugo Mallo, ex-Internacional e Celta de Vigo-ESP, foi considerado culpado no caso de abuso sexual contra uma mulher que se vestia de mascote do Espanyol-ESP. O atleta, atualmente no Aris Saloniki, na Grécia, terá que pagar multa.
O caso ocorreu no dia 24 de abril de 2019, num jogo entre Celta de Vigo e Espanyol no Estádio RCDE, na cidade de Cornellà de Llobregat, nos subúrbios de Barcelona, numa partida da LALIGA.
Ele foi condenado por apalpar os seios da menina, que estava vestida de periquito antes do início da partida. Os mascotes do Espanyol são um casal de periquitos.
“A Vara Criminal número 19 do Barcelona condena um jogador de futebol à multa de 6 mil (R$ 34,7 mil) euros pelo crime de abuso sexual quando, em abril de 2019, antes do início de um jogo, tocou em uma mulher que, naquele momento, estava vestido como mascote da equipe adversária”, afirmou o Superior Tribunal de Justiça da Catalunha.
Nesta quinta-feira (12), o jogador de 33 anos se manifestou nas redes sociais e se declarou inocente. “Continuo a negar categoricamente os factos que me são atribuídos na referida frase e manifesto a minha total discordância com os seus argumentos”, publicou o lateral.
Hugo Mallo chegou ao Internacional em agosto do ano passado e tinha contrato até agosto deste ano, mas acabou saindo mais cedo e deixou o clube brasileiro em julho.
Veja a nota completa de Hugo Mallo
Após receber a notificação da sentença do Tribunal Penal nº 19 de Barcelona, que me condena, gostaria de comunicar:
1 – Continuo a negar categoricamente os factos que me são atribuídos na referida frase e comunico a minha total discordância com os seus argumentos.
2 – Assim, concluída a análise da referida resolução, será interposto o recurso cabível na Audiência Provincial de Barcelona.
3 – Diante das informações apresentadas, quero ressaltar que esta frase reflete que meu tom na declaração foi firme e isento de qualquer contradição, o que reconheci. que, ao finalizar os cumprimentos e me virar para ir ao centro do campo, minha mão conseguiu tocar a cintura do mascote, negando absolutamente que tivesse havido toque nos seios do mascote.
4. – Por fim, anuncio que esgotarei todas as instâncias necessárias para defender minha inocência em relação aos fatos, aos quais nego absolutamente qualquer autoria.
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