O Cruzeiro (associação) se pronunciou em nota e esclareceu que o ex-presidente Wagner Pires de Sá, o ex-vice-presidente de futebol Itair Machado e outros dirigentes e empresários ligados ao clube desde a gestão 2018-2019 ainda são réus em processos criminais apresentados a Tribunal pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
A denúncia apresentada pelo MPMG ao Tribunal refere-se à conclusão do Operação Primeiro Tempo, da Polícia Civilque houve ilegalidades naquela gestão do Cruzeiro.
“Na (…) “Operação Primeiro Tempo”, as investigações policiais chegaram à conclusão da existência dos crimes denunciados. E, diante desses elementos suficientes, o Ministério Público de Minas Gerais apresentou queixa-crime contra os ex-diretores do Cruzeiro. O Tribunal recebeu esta acusação formalmente apresentada e este processo criminal ainda está em curso”, dizia a nota da associação.
Os dirigentes do clube são responsáveis, nesta ação, por “crimes de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro”.
“O Cruzeiro Esporte Clube acompanha de perto esta ação criminosa e colabora com o Ministério Público para que os responsáveis sejam condenados criminalmente.”, acrescentou a nota.
Além de Wagner Pires de Sá e Itair Machado, o então diretor-geral Sérgio Nonato são alvos desta ação; Fabrício Visacro (cunhado de Itair); os empresários Wagner Cruz, Carlinhos Sabiá e Cristiano Richard dos Santos Machado; e o ex-presidente de Ipatinga, Cristiano Polastri Araújo.
Uma denúncia feita pelo MPMG em novembro de 2020 destacou violação de R$ 6,5 milhões no Cruzeiro deixado pela gestão Pires de Sá, que comandou o clube entre 2018 e 2019.
Na época, o órgão apontou crimes de lavagem de dinheiro, peculato, falsidade ideológica e formação de organização criminosa.
Um mês antes de o MP apresentar a denúncia, a Polícia Civil apontou vazamento de cerca de R$ 10 milhões no Cruzeiro nas negociações envolvendo a venda do lateral-direito Mayke ao Palmeiras; a contratação de Bruno Silva, então no Botafogo, e a renovação de contrato do goleiro Fábio, em 2019.
Além disso, a PC apurou irregularidades no pagamento de salário retroativo a Itair Machado, que começou a trabalhar em janeiro de 2018, mas recebeu salários entre outubro e dezembro de 2017. A investigação ainda estava sob investigação a respeito do pagamento, com dinheiro do clube, a advogados do clube. ex-deputado de futebol.
Ação paralela foi ajuizada pela Justiça
O comunicado divulgado pelo clube esclarece que a Justiça ajuizou, no dia 14 de março deste ano, ação paralela contra os dirigentes, mas relacionada ao Operação Segundo Tempo. Nele, a investigação concluída pela Polícia Civil de Minas Gerais não encontrou elementos de situação criminosa na gestão do Cruzeiro entre 2018 e 2019, quando Wagner e Itair comandavam o clube.
“Na “Operação Segundo Tempo”, o inquérito concluído pela Polícia Civil de Minas Gerais entendeu que não houve situação criminal diferente das apresentadas na primeira Operação. Assim, e de forma a evitar duplicação de ações criminosas com o mesmo objetivo, foi solicitado e aceite o seu arquivamento. Só isso. Em suma, não houve até agora absolvição de ninguém sob investigação, ao contrário do que foi noticiado”, disse Cruzeiro.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Cruzeiro
NOTA – Esclarecimentos quanto à notícia do arquivamento do Processo Penal referente aos ex-diretores do Cruzeiro Esporte Clube
O Cruzeiro Esporte Clube, diante das recentes notícias veiculadas pela mídia, se manifesta publicamente. Houve notícias de que ex-líderes haviam sido absolvidos criminalmente. Na realidade, o que aconteceu foi algo diferente.
A Polícia Civil de Minas Gerais desencadeou duas operações distintas para apurar possíveis situações ilícitas ocorridas no Cruzeiro Esporte Clube.
Na primeira delas, denominada “Operação Primeiro Tempo”, as investigações policiais chegaram à conclusão da existência dos crimes denunciados. E, diante desses elementos suficientes, o Ministério Público de Minas Gerais apresentou queixa-crime contra os ex-diretores do Cruzeiro. O Tribunal recebeu esta acusação formalmente apresentada e este processo criminal ainda está em curso. Nele, os ex-dirigentes respondem pelos crimes de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
O Cruzeiro Esporte Clube acompanha de perto esta ação criminosa e colabora com o Ministério Público para que os responsáveis sejam condenados criminalmente.
Na “Operação Segundo Tempo”, o inquérito concluído pela Polícia Civil de Minas Gerais entendeu que não houve situação criminal diferente das apresentadas na primeira Operação. Assim, e de forma a evitar duplicação de ações criminosas com o mesmo objetivo, foi solicitado e aceite o seu arquivamento. Só isso.
Em suma, não houve até agora qualquer absolvição de ninguém sob investigação, ao contrário do que foi noticiado.
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