Um episódio lamentável aconteceu no Estádio Pituaçu na noite desta segunda-feira (08). Após o empate em 0 a 0, que garantiu a classificação do Bahia para a elite do Brasileirão Feminino, Suelen, jogadora do Tricolor de Aço, relatou ter sido chamada de “macaco” pelo técnico Hugo Duarte, que comanda o JC, adversário do time. na semifinal da A2.
A fala gerou confusão generalizada em campo e a Polícia Militar foi acionada pelo árbitro da partida. Depois disso, a PM recebeu denúncia de Suelen e em seguida o treinador foi pego em flagrante
“A naturalização que foi dada mais de uma vez pela expressão racista “macaco” tenta calar a minha figura de mulher negra no esporte, mas o ato da denúncia é a arma que tenho para combater os racistas”, publicou a jogadora em suas redes sociais .
DESCULPE CENAS!
Após a conquista do acesso do Bahia à Série A1 do Brasileirão Feminino, houve confusão entre os jogadores do Bahia e do JC.
Depois da comoção, a torcida tricolor fez festa!
Vencemos na primeira mão e empatamos na segunda mão. pic.twitter.com/2y3p3DLGDk
— Neto (@netosouzaecb) 9 de julho de 2024
Em entrevista ao ge.globo, o advogado de Hugo Duarte defendeu o profissional das acusações e acredita na inocência do treinador.
“Nossa tese, e o que ele nos diz, é que ele não disse nada sobre o que foi acusado. O que acontece a partir de agora? Pois bem, ele foi preso em flagrante, passará por audiência de custódia em que o juiz avaliará se deve mantê-lo preso ou libertá-lo. Mas acreditamos que provaremos a sua inocência e o juiz o libertará. Nossa tese é a negação da autoria. A nossa confiança é que ele será libertado”, disse o advogado Diogo Benevides ao site.
Em nota oficial, a Bahia manifestou “total solidariedade a Suelen” e também exigiu “uma resposta proporcional à gravidade do assunto, reiterando seu compromisso com o combate a qualquer tipo de discriminação”. Por outro lado, o JC diz que “repudia qualquer ato de racismo ou injúria racial contra qualquer pessoa”.
Veja nota de Suelen
A Constituição brasileira estabelece o direito de ser tratado como igual perante os demais membros da sociedade, sem discriminação baseada em etnia e raça. Porém, lamentavelmente, ontem, na partida que garantiu o tão esperado acesso à elite do futebol brasileiro, fui submetido ao ato de racismo praticado pelo criminoso técnico do time adversário, pois utilizou um mecanismo de opressão para inferiorizar minha escuridão.
A naturalização que foi dada mais de uma vez pela expressão racista “macaco” tenta silenciar minha figura de mulher negra no esporte, mas o ato de denunciar é a arma que tenho para combater os racistas.
Agradeço aos meus companheiros, familiares e ao Bahia por todo apoio e acolhimento.
Veja nota oficial da Bahia
O que deveria ter sido apenas uma noite de comemoração pela ascensão das Mulheres de Aço à elite do futebol brasileiro acabou marcada por um lamentável episódio no estádio Pituaçu.
Ao final da partida, a zagueira tricolor Suelen foi alvo de insultos raciais por parte do técnico do time adversário em campo.
Chamada, a Polícia Militar levou o acusado à Central de Flagrantes da 1ª Delegacia para registrar boletim de ocorrência.
O diretor de Operações e Relações Institucionais, Vitor Ferraz, acompanha o atleta juntamente com um advogado criminalista que assessora o clube, além de outros jogadores e funcionários que se apresentaram como testemunhas.
O Esporte Clube Bahia SAF manifesta sua total solidariedade a Suelen ao exigir uma resposta que esteja à altura da gravidade do assunto, reiterando seu compromisso com o combate a qualquer tipo de discriminação.
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