Nesta quarta-feira (1), a morte de Ayrton Senna completa 30 anos. O acidente fatal ocorreu durante o GP de San Marino, em Ímola, na Itália, no dia 1º de maio de 1994. O narrador Galvão Bueno prestou homenagem ao piloto brasileiro com episódio especial de quase 1 hora no Canal GB, no YouTube.
“O Brasil conviveu com Ayrton Senna. Foram 10 anos absolutamente espetaculares. Foi uma sequência de dez anos em que só ficaram coisas boas na minha cabeça. A competitividade, o talento, a genialidade”, afirmou.
Galvão também falou sobre a personalidade competitiva de Senna.
Ele ficava de mau humor quando não ganhava uma corrida. Uma vez eu falei para ele: Cara, em quantos dias você vai tirar essa tromba de elefante? Quando ele ganhou, ele ficou feliz. Mas eu perdi, foi uma bagunça. Ele disse: Sim, você está certo
Galvão Bueno
“Meu sentimento depois de 30 anos é de muita nostalgia. Algumas pessoas se movem pelo mundo muito rapidamente. Ayrton Senna é um deles, porque não sabia fazer diferente. Ele decidiu percorrer o mundo numa velocidade que nos deixou com saudades. Foi o jeito que ele teve conosco”, diz Galvão.
“Na manhã de domingo, ele parou o Brasil inteiro. Milhões de brasileiros pararam para assistir, esperando pelo tema da vitória, pela bandeira nas mãos. Ayrton Senna passou rápido demais. Portanto, ele, o mais rápido, é quem mais fica na memória e no coração. Meu grande amigo, Ayrton Senna, do Brasil”, completou.
Amizade entre Galvão e Ayrton Senna
Galvão Bueno e Ayrton Senna se conheceram pela primeira vez em 8 de maio de 1982, após o piloto disputar uma prova da categoria Fórmula Ford 2000, na Bélgica. Senna tinha 22 anos e Galvão Bueno 32. A diferença de dez anos entre eles não impediu uma amizade que acabou virando um relacionamento fraterno.
Além de narrar a primeira vitória de Senna, Galvão também narrou a última vitória do piloto, na Austrália, em 1993. No total, o narrador foi responsável pela transmissão de 35 das 41 vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1.
Entre as muitas corridas que Galvão narrou sobre Ayrton Senna, está também o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, há exatos 30 anos. Foi a última corrida de Senna.
Veja fotos do velório de Senna
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Corpo de Ayrton Senna, que veio de Paris, chega ao Brasil para cortejo fúnebre
Crédito: Alberto Pizzoli/Sygma/Sygma via Getty Images
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Itamar Franco, então presidente do Brasil, e Luiz Antôno Fleury Filho, governador de São Paulo, compareceram ao velório de Senna na Assembleia Legislativa de São Paulo
Crédito: Divulgação/Alesp
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Ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio do Janeiro, Leonel Brizola foi uma das personalidades que compareceram ao velório
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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Frank Williams, fundador e diretor do time de mesmo nome, veio ao Brasil para assistir ao funeral de Senna
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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Williams vê caixão de Ayrton Senna durante velório na Alesp
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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A apresentadora de televisão Adriane Galisteu namorava Ayrton Senna na época do acidente fatal em 1994
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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Capacete de Senna foi colocado em cima do caixão durante velório, na Alesp
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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Rubens Barrichello (segundo da direita), então em início de carreira, emocionado na esteira do tricampeão mundial
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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Ex-inimigo e ex-companheiro de Senna na McLaren, o francês Alain Prost veio ao Brasil homenagear o piloto
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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Túmulo de Senna no Cemitério do Morumbi, em São Paulo
Crédito: Mike Hewitt/ALLSPORT
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Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1, foi uma das figuras do automobilismo que compareceu ao evento
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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Cortejo fúnebre parou São Paulo, com torcedores que se espalharam por vários pontos da cidade
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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Torcedores com bandeiras do Brasil acenam para o caixão de Senna, que passou por alguns pontos da cidade
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images
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A morte do piloto em 1º de maio de 1994 gerou comoção no Brasil
Crédito: Pascal Le Segretain/Sygma via Getty Images