O cantor Gustavo Lima35 anos, fez seu primeiro show após a Operação Integração e pedido de prisão contra o cantor por seu suposto envolvimento no crimes de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A apresentação foi em Marabá, no Pará, noite da última sexta-feira (27).
A Justiça de Pernambuco revogou o pedido de prisão preventiva de Gusttavo Lima ao conceder habeas corpus ao cantor. A decisão foi tomada na última terça-feira (24).
O sertanejo foi alvo da Operação Integração, a mesma que visava influenciadora e advogada Deolane Bezerraque tem como objetivo investigar crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. Segundo os investigadores, a organização criminosa sob investigação teria se deslocado aproximadamente R$ 3 bilhões decorrentes de atividades ilícitas.
Segundo a investigação, Gusttavo Lima é suspeito de esconder quase R$ 10 milhões vinculados a jogos ilegais.
A defesa do cantor afirma que “a relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorreu da venda de uma aeronave”.
Com o pedido de prisão preventiva cassado, o cantor seguiu com sua agenda de shows normalmente e publicou imagens da apresentação em suas redes sociais na manhã deste sábado (28).
O próximo show programado da cantora é em Parauapebas, também no Pará.
Gustavo Lima também foi contratado pela prefeitura de Petrolândia (PE) para realizar um show no valor de R$ 1,1 milhão.
A apresentação milionária, agendado para 2 de outubrofaz parte da programação da Festa da Padroeira, tradicional evento da cidade de pouco menos de 37 mil habitantes, às margens do rio São Francisco, no interior de Pernambuco.
Confira na íntegra a nota de defesa de Gusttavo Lima:
A defesa do cantor Gusttavo Lima recebe com muita tranquilidade e senso de justiça a decisão proferida nesta tarde pelo desembargador do TJPE Dr. Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu habeas corpus.
A decisão do juiz originário estabeleceu uma série de presunções contrárias a tudo o que já foi apresentado nos autos, contrariando inclusive a afirmação do Ministério Público no caso.
A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorreu da venda de uma aeronave. Tudo é feito de forma legal, por meio de movimentações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na ANAC. Esses contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram assinados muito antes de ser possível saber da existência de qualquer investigação em andamento.
Gusttavo Lima teve e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos seus fãs. Oportunamente, serão adotadas medidas legais para obter uma indenização mínima por qualquer dano causado à sua imagem.
Equipe jurídica – Gusttavo Lima
Deolane Bezerra: veja a linha do tempo do case da influenciadora
*Com informações de André Rigue, Marcos Guedes, Thiago Félix e Rafael Saldanha, da CNN.
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