O documentário “A Música da Natureza de Léa Freire“, em Lucas Weglinski, chega aos cinemas nesta quinta-feira (18). O filme tem como objetivo tornar o instrumentista brasileiro, que já gravou com diversos nomes da música e é reconhecido internacionalmente, mais conhecido no Brasil.
O filme busca mostrar a trajetória musical de Léa Freire, destacando seu “som único, extremamente brasileiro e universal” através da música erudita e do jazz. Seu papel nos gêneros é tão grande que já foi descrita como “o Villa-Lobos contemporâneo”, “um novo Tom Jobim” ou “Hermeto de saia” – comentários que tentam ser elogiosos, mas acabam perpetuando o machismo.
“Homens maravilhosos, acho que é uma tentativa de classificação bem intencionada e equivocada”, disse Léa Freire CNN. “Comparar-nos com homens não é um elogio – pelo menos acho que não.”
Em entrevista com CNN, Léa detalhou os momentos de sua carreira e falou sobre o filme que conta parte de sua trajetória. “[O documentário] fala também da opressão do Estado, da família, do machismo, do preconceito, das raízes da cultura brasileira, das amizades que tanto nos curam e nos nutrem nesta vida”, disse. “De toda essa mistura surge um filme que tem muita temática e, quando chega aos cinemas, vira arte.”
O machismo que enfrentou na carreira começou em casa. “As pessoas disseram que isso não é coisa de mulher, não é profissão de mulher”, explicou.
Além disso, ele também teve que lidar com assédio no ambiente profissional. “Era quase onipresente. Aí me dei o apelido de ‘Sargento Freire’, para me esquivar dos ataques do pessoal de lá. Na verdade, eu também pratiquei muitas artes marciais na minha juventude”, ele riu.
“Perdi diversas oportunidades porque para viajar, sendo mulher, teria que ter um quarto só para mim. Como não havia muitas mulheres musicistas, não pude ir. E para conseguir os empregos, geralmente só depois que me pagavam, é que eu poderia trabalhar”, continuou ela.
Tendo lançado seu primeiro disco, “Ninhal”, em 1997, Léa Freire especializou-se como flautista, compositora e arranjadora. Segundo a Enciclopédia Itaú Cultural, sua experiência na música começou aos 7 anos, mas começou a se especializar apenas aos 15, quando começou a tocar em festivais de música em escolas de São Paulo, casamentos, bailes, teatros e eventos culturais. centros.
Freire já gravou com nomes como Arrigo Barnabé, Ivan Lins, Hermeto Pascoal e Rosa Passos. Ao longo de sua carreira, fundou também a gravadora Maritaca.
O músico ainda participou do projeto “Jobim Sinfônico” (2003), que ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Clássica em 2004.
“A Música Natureza de Léa Freire” recebeu os prêmios de Melhor Documentário no New York Tri State Film Festival, Melhor Música no Festival Internacional de Cinema de Roma e Empoderamento Feminino no Festival Internacional de Cinema de Tóquio. O filme também foi exibido em festivais ao redor do mundo como Vision du Réel, na Suíça; Festival Indie de Toronto, no Canadá; Festival de Cinema Latino de São Francisco, nos Estados Unidos; e Festival Internacional de Cinema de Berna, Suíça.
Assista ao trailer de “A Música Natureza de Léa Freire”:
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