Ao lançar seu primeiro álbum solo após o fim do Skank Samuel Rosa Ele não tem medo de comparações, nem se preocupa em tentar ser alguém diferente. “Eu só queria compor, virar a chave, fazer música nova”, disse o músico em conversa com a imprensa em que o CNN Eu estava presente.
“Quero fazer boa música. Independentemente de parecer algo ou não. Quero uma música que mexa as pessoas, que eu me emocione quando faço, que eu ache gostoso de ouvir, que tenha orgulho de mostrar para minha esposa, para meu filho, para você”, disse Samuel.
“Rosa” chegou às plataformas digitais no dia 27 de junho, com um nome que reafirma o desejo da cantora de “se possuir”.
Diferente, mas nem tanto
A banda Skank anunciou seu fim em 2019, após 30 anos de carreira —ciclo que, segundo Samuel Rosa, já estava muito bem concluído. “Chegou a hora de eu resolver isso comigo mesmo, isso me fez querer ter mais controle nas mãos, ser responsável pelas minhas próprias escolhas, ser responsável por elas. Meus erros e acertos”, explicou.
Para o músico, o Skank havia perdido um pouco da sua criatividade, não estava mais no auge da composição e passava por um momento de revisitação do passado há muito tempo.
“Acho que em grande parte por causa do alto nível de repetição. Aquele pacto do comum, do confortável, que suporta muito mais que o risco, que a angústia, que o medo. Para o bem ou para o mal, quando algo mudar em sua vida, você superará isso”, disse Samuel.
Mesmo assim, as músicas do Skank compostas por ele deverão continuar fazendo parte do repertório de seus shows. E o próprio músico não quer se afastar de seu legado de décadas com a banda.
“Não posso brigar comigo mesmo, porque fui o compositor majoritário do Skank”, explicou. “Não era minha preocupação rejeitar todo e qualquer sinal de parentesco com qualquer coisa do Skank. Longe disso.”
“Tentei criar um som novo, mas não à força, de forma alguma, a qualquer custo, não. Respeitei coisas que obviamente trouxe da minha assinatura que está presente nos 30 anos de trabalho do Skank”, completou.
O desafio de compor sozinho
Segundo Samuel, sua “grande ansiedade” em relação a “Rosa” era saber como ele se sairia sendo o único compositor de um álbum inteiro.
“Já fazia muito tempo que eu não fazia um álbum inteiro de músicas novas”, explicou ele. “Mas foi ótimo, eu me impus uma espécie de regime disciplinado, de compor todos os dias. E consegui escrever 20 músicas e escolhemos 10.”
A maior surpresa para o músico foi perceber que, mesmo saindo de uma banda, ainda poderia contar com o apoio de outra.
“A ironia do destino. Paradoxalmente, acabamos nos encontrando em outra banda. Não sou o tipo de artista que vai entrar em estúdio e fazer um disco sozinho, não tenho condições para isso. Não me vejo qualificado para isso, então preciso de uma banda. E tive a sorte de conseguir uma banda muito legal para estar comigo”, disse.
Para o cantor, é um momento de grandes mudanças em todos os âmbitos: aos 57 anos, Samuel é pai pela terceira vez.
“Estou vivenciando, às vezes, uma felicidade extrema, a alegria de começar um negócio diferente e assim por diante. Não sei, isso também se mistura com a minha condição de ter voltado a ser pai agora, depois de muitos anos. Enfim, minha vida mudou muito e isso se reflete na minha música”, completou.
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