O primeiro debate entre Donald Trump e Kamala Harris na corrida à Casa Branca foi marcado por ataques mútuos e confrontos relacionados com assuntos internos dos EUA, como era de esperar. Ainda assim, em mais de uma ocasião os dois candidatos abordaram direta ou indiretamente como deveriam coordenar a diplomacia americana caso assumissem a Presidência.
A relação dos EUA com a China; a saída das tropas americanas do Afeganistão; a crise migratória no continente americano; e os conflitos na Faixa de Gaza e na Ucrânia foram alguns destes temas.
Donald Trump, por exemplo, acusou a administração Joe Biden-Kamala Harris de demonstrar fragilidade no cenário internacional. E indicou ações agressivas para pressionar adversários diplomáticos.
O vice-presidente, por sua vez, demonstrou uma visão em que os EUA atuariam como garantes da segurança dos seus aliados e adotariam uma posição negocial com o resto da comunidade internacional.
Apesar disso, “embora os candidatos tenham delineado as suas perspectivas gerais sobre a diplomacia, não forneceram um roteiro claro e detalhado sobre como pretendem implementar as suas políticas de forma prática”, afirma Bruna Santos, especialista em política externa e diretora do think tanque do Instituto Brasil American Wilson Center.
Mundo em guerra
Os Estados Unidos desempenham um papel central nos dois conflitos que mais chamaram a atenção da comunidade internacional nos últimos anos: a invasão da Ucrânia pela Rússia e a guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Trump afirmou que a guerra na Europa de Leste só começou porque o presidente russo, Vladimir Putin, acreditava que Joe Biden e Kamala Harris eram “incompetentes” e que não iriam impedir a operação. Kamala Harris criticou Trump por ser, nas suas palavras, “fraco e errático na segurança nacional e na política externa”.
“As respostas de Trump evitaram compromissos claros, especialmente sobre a Ucrânia, gerando dúvidas sobre a sua posição sobre questões globais essenciais e a sua vontade de manter alianças”, destaca Santos.
Relativamente à Faixa de Gaza, Kamala Harris destacou que Israel tem o direito de se defender, mas também destacou a morte de civis, principalmente mulheres e crianças, na ocupação do governo de Benjamin Netanyahu no enclave palestiniano. Esta é a posição oficial da administração Biden, que se tem caracterizado pelo apoio à estrutura de defesa israelita.
Trump, por sua vez, repetiu que a guerra nem teria começado se ele fosse presidente, sem apresentar propostas para acabar com o conflito.
Conexão Washington-Pequim
A relação com a China foi um dos temas de política externa mais discutidos durante o confronto. Uma das promessas de Donald Trump é introduzir um imposto de importação generalizado sobre qualquer produto com o objectivo de fortalecer as indústrias americanas — o que impactaria especialmente as fábricas chinesas, o segundo maior parceiro comercial dos EUA, atrás apenas do México.
Kamala Harris respondeu acusando Donald Trump de ser o responsável por iniciar guerras comerciais durante o seu mandato (2016-2020) e disse que esta prática penalizou a economia americana.
“Harris sublinhou que a abordagem de Trump em relação à China, incluindo a venda de chips americanos, ajudou a China a melhorar e modernizar as suas forças armadas, contrariamente aos interesses de segurança nacional dos EUA. Ela prometeu manter uma posição firme, apoiando aliados e mantendo o papel dos Estados Unidos na ordem mundial, sugerindo uma política externa mais estratégica e negocial e menos conflituosa em relação à China”, finaliza Santos.
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