A Suprema Corte dos Estados Unidos emitiu nesta segunda-feira (1º) uma tão aguardada decisão sobre as reivindicações de imunidade do ex-presidente Donald Trump.
A medida impactará diretamente os casos em que o republicano é investigado por supostamente tentar reverter as eleições presidenciais de 2020, que perdeu para Joe Biden.
O senador republicano JD Vance, um dos possíveis vice-presidentes de Donald Trump na chapa, postou no X que a decisão é “uma grande vitória, não apenas para Trump, mas para o Estado de Direito”.
“Ainda estou digerindo, mas isso poderia muito bem destruir todo o caso de Jack Smith contra o presidente”, destacou.
O governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, também possível companheiro de chapa de Trump, classificou o caso como “uma grande vitória” para o país.
“Esta é uma grande vitória para a América [Estados Unidos] e é uma grande vitória para a constituição. E portanto é um dia ruim para a campanha de guerra de Biden contra o presidente Trump”, comentou Burgum em entrevista à Fox News.
O governador republicano argumentou que a decisão do tribunal “não é uma decisão do Presidente Trump”, mas “dos presidentes”.
“Esta decisão também protege Joe Biden da imunidade de atos oficiais no cargo e precisamos de ter imunidade para os presidentes dos Estados Unidos, especialmente quando estamos em tempos, como estamos agora, estamos a travar uma guerra nestas guerras por procuração em todo o mundo. ”, destacou.
Burgum acusou ainda os democratas de estarem chateados com a decisão porque “eles a veem como uma interrupção do que realmente estavam fazendo, que era uma guerra política” contra Trump.
A decisão do tribunal provavelmente atrasará ainda mais o julgamento das acusações federais de subversão eleitoral contra o ex-presidente.
Lembre-se do caso
A Suprema Corte dos Estados Unidos divulgou, nesta segunda-feira (1º), decisão determinando que o ex-presidente Donald Trump limitou a imunidade presidencial em relação a atos praticados enquanto esteve no comando da Casa Branca.
Com isso, o republicano pode reivindicar imunidade criminal para algumas das ações que tomou nos últimos dias de sua presidência – em uma decisão que provavelmente atrasará ainda mais o julgamento que ele enfrenta por acusações criminais federais de tentativa de anular o resultado das eleições de 2020. .
Essa decisão – que foi vista como o caso mais acompanhado de perto pelo tribunal este ano – rejeita uma decisão de um tribunal inferior proferida por um tribunal federal de recurso em Fevereiro.
Este tribunal concluiu que Trump não tinha imunidade pelos alegados crimes que cometeu durante a sua presidência para reverter os resultados das eleições de 2020.
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