A diretora executiva do Movimento Bem Maior, Carola Matarazzo, conversou com Rubens Menin sobre o desenvolvimento da filantropia no Brasil no último episódio do podcast “Brasil, Uma Oportunidade” (clique e ouça).
Fundado por Menin, o Movimento Bem Maior busca investir em soluções e promover políticas públicas que promovam o desenvolvimento social do país.
A discussão no podcast girou em torno do fato de que, apesar de solidários, os brasileiros não se veem tão próximos da filantropia.
Questionada sobre as dificuldades de desenvolvimento da prática no país, Carola Matarazzo aponta dois problemas culturais no Brasil: pertencimento e conhecimento.
“A filantropia é um ato que reflete valores de pertencimento e conhecimento das vulnerabilidades de onde estamos, vai muito além da doação de recursos financeiros ou de trabalho voluntário. É sobre como podemos, cada um ajudando o coletivo. Deixe o que é único a serviço do coletivo”, enfatizou Matarazzo.
A conclusão de Menin — presidente do conselho da MRV e também acionista controlador da CNN Brasil — é que a filantropia pode ser o maior instrumento de igualdade social do mundo, tendo força para encurtar o tempo para que as desigualdades sejam mitigadas.
Matarazzo reforça esse ponto de vista ao apontar a principal diferença entre filantropia estratégica e caridade, duas ações que muitas vezes acabam sendo confundidas.
“Na caridade, olhamos para doações pontuais e não recorrentes e pensamos no curto prazo. É dar casaco a quem tem frio e comida a quem tem fome”, aponta o diretor executivo do Movimento Bem Maior.
“Na filantropia estratégica nos perguntamos: se essas pessoas estão em situação vulnerável, o que podemos fazer para desbloquear recursos, processos ou soluções de médio e longo prazo que possam enfrentar as causas deste problema? Este é um pensamento mais amplo e complexo, que exige soluções igualmente sofisticadas e uma rede bem articulada de parceiros para ser implementado”, explica.
E para ela, o que impede o Brasil de desenvolver essa prática é o baixo sentimento de pertencimento.
Matarazzo afirma que, nos Estados Unidos, apesar dos incentivos fiscais e dos marcos legais, a filantropia é praticada porque as pessoas se sentem pertencentes aos seus bairros, comunidades e municípios, por isso procuram ajudar o coletivo para, em última análise, ajudarem a si mesmas.
“Infelizmente, no Brasil, não temos a cultura de que esse valor é pessoal e intransferível. Raramente vemos esse sentimento de pertencimento no Brasil. Muita gente pensa que doar é para quem tem muito ou que está na previdência, quando, na verdade, não é”, finaliza.
O podcast está disponível no Spotify, clique aqui e ouça.
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