O dólar fechou em alta frente ao real nesta quarta-feira (29), apagando as perdas da véspera e acompanhando a valorização da moeda norte-americana em outros mercados emergentes, já que os investidores ainda têm dúvidas sobre o futuro da política monetária federal. Reserva (Fed).
A moeda voltou a R$ 5,20, maior patamar desde 18 de abril.
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Qual é a taxa de câmbio do dólar hoje?
O dólar à vista fechou em alta de 1,07%, a R$ 5,208 para compra e venda. Na B3, o contrato futuro de dólar do primeiro mês registrava alta de 0,88%, aos 5.205 pontos às 17h35.
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Na véspera, o dólar à vista encerrou o dia em promoção a R$ 5,1539.
Dólar comercial
Compra: R$ 5.177
Venda: R$ 5.177
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Dólar de turismo
Compra: R$ 5.232
Venda: R$ 5.412
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O pregão foi marcado pela valorização da moeda americana em escala global. As expectativas antes da divulgação de dados importantes sobre a inflação nos EUA, na próxima sexta-feira, sustentaram os preços. No Brasil, também pesou o fato de ser véspera de feriado, quando os investidores buscam maior proteção.
Ainda no Brasil, a divulgação de dados fortes do mercado de trabalho favoreceu a alta das taxas DI (Depósitos Interbancários), que também acabou influenciando a taxa de câmbio.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pela manhã pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostrou que o Brasil abriu 240.033 vagas formais de emprego em abril, acima das expectativas dos economistas destacadas em pesquisa da Reuters, de criação líquido de 216.948 empregos. A renda também cresceu, com o salário real médio (descontado a inflação) subindo 1,77% em abril em relação a março, para 2.126,16 reais. “Se o BC não entregar de fato os juros (necessários para combater a inflação), se for mais brando, precisa haver desvalorização cambial. Então, (o mercado) vende o real, pressionando a moeda”, comentou Lais Costa, analista da Empiricus Research.
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Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional oferecidos para rolagem dos vencimentos de agosto.
À tarde, o BC informou que o Brasil registrou saída de US$ 1,958 bilhão de maio até o dia 24, resultado de saídas líquidas de US$ 5,019 bilhões pelo canal financeiro e entradas de US$ 3,062 bilhões pelo canal comercial.