SÃO PAULO (Reuters) – As taxas dos DIs com vencimentos mais longos fecharam esta segunda-feira em alta acentuada, continuando o movimento da sessão anterior, em meio aos temores dos investidores em relação às contas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto os rendimentos do Tesouro no exterior flutuavam perto à estabilidade.
No segmento curto da curva brasileira, as taxas continuaram a avaliar as chances majoritárias de um aumento de 50 pontos base na taxa básica Selic em novembro.
No final da tarde, a taxa DI de janeiro de 2025 estava em 11,025%, ante 11,029% do reajuste anterior, enquanto a taxa de janeiro de 2026 estava em 12,275%, ante 12,185%. O vencimento para janeiro de 2027 foi de 12,395%, ante 12,249% do reajuste.
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Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 foi de 12,54%, ante 12,381%, e o contrato de janeiro de 2033 teve taxa de 12,51%, ante 12,348%.
Na sexta-feira, as taxas de longo prazo já haviam disparado, com os investidores insatisfeitos com o cenário fiscal brasileiro e exigindo mais prêmios nos DIs. O movimento continuou nesta segunda-feira, com a curva refletindo o Relatório de Receitas e Despesas, divulgado na noite de sexta-feira.
No documento, os ministérios do Plano e das Finanças destacaram a necessidade de aumentar o bloqueio de verbas dos ministérios em 2,1 mil milhões de reais para cumprir o limite de gastos deste ano, totalizando uma contenção de 13,3 mil milhões de reais. Segundo projeções da equipe econômica, o governo central fechará 2024 com um déficit primário de 28,3 bilhões de reais.
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Em conferência de imprensa na manhã desta segunda-feira, o secretário executivo do Ministério das Finanças, Dario Durigan, afirmou que há desconforto na equipa económica do governo relativamente a uma alegada “irracionalidade” na percepção dos agentes económicos relativamente à gestão fiscal. Ele citou “má especulação” em meio a críticas de analistas sobre soluções criativas para contornar restrições nas regras fiscais.
Apesar das reclamações do governo, o mercado continuou colocando mais prêmios na curva nesta segunda-feira. A taxa DI de janeiro de 2033 atingiu máxima de 12,55% às 9h05, logo após a abertura, alta de 20 pontos-base em relação ao reajuste anterior.
“O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) elevou a taxa Selic na reunião da última quarta-feira e o mercado ficou de olho se a ponta longa iria cair. Chegou quinta e chegou sexta, mas não houve queda. Pelo contrário”, comentou Gabriel Redivo, sócio e diretor administrativo da Aware Investments.
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Segundo ele, os temores sobre a área fiscal apoiaram a abertura do trecho longo da curva e os dados de sexta-feira não foram bem recebidos.
“O trabalho fiscal deveria ser melhor feito pelo governo, com redução de custos, e isso não tem acontecido. A ponta longa reflete isso”, acrescentou Redivo.
Em Nova Iorque, o ministro das Finanças, Fernando Haddad, reforçou o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal. Segundo ele, as despesas do governo continuam dentro das regras do quadro e o Executivo conseguirá cumprir a meta deste ano para as contas públicas.
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“Divulgamos os dados do quarto relatório (bimestral de receitas e despesas) deste ano, mostrando que as despesas estão absolutamente dentro do enquadramento, limitado a um crescimento de 2,5% em relação ao ano passado. Tivemos boas surpresas neste quarto relatório”, disse.
Após os comentários de Haddad, a pressão sobre a taxa de câmbio diminuiu, mas as taxas longas permaneceram em níveis elevados.
A ponta curta da curva continuou precificando um aumento de 50 pontos-base na Selic em novembro – algo que, se confirmado, representará uma aceleração do aperto monetário, depois que o Copom elevou a taxa básica em 25 pontos-base na semana passada, para 10,75% ao ano.
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Perto do fechamento desta segunda-feira, a curva brasileira precificou 100% de probabilidade de o BC acelerar o ciclo de alta da taxa Selic em novembro, com alta de 50 pontos-base.
Pela manhã, o relatório Focus do BC indicava que a mediana das projeções do mercado para a Selic ao final de 2024 é de 11,50% — o que, na prática, sugere que o Copom aumentará a taxa em 75 pontos-base ainda este ano. ano.
As projeções de inflação permanecem sem ancoragem no Focus: 4,37% para 2024, 3,97% para 2025 e 3,62% para 2026.
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No exterior, às 16h46, o rendimento do Tesouro a dez anos – referência mundial para decisões de investimento – subia 2 pontos base, para 3,743%.
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