O dólar passou nesta terça-feira (17) pela quinta sessão consecutiva de queda em relação ao real, voltando a ficar abaixo de R$ 5,50, em meio a expectativas de que o Brasil atrairá mais recursos financeiros com a combinação de aumento dos juros no país e cortes nas taxas do país. EUA na próxima quarta-feira (18).
Qual é a taxa de câmbio do dólar hoje?
O dólar comercial fechou em queda de 0,39%, a R$ 5,488 na compra e a R$ 5,488 na venda. O dólar futuro do primeiro mês (DOLc1) caiu 0,39%, a 5.492,50 pontos.
Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em queda de 1,01%, cotado a R$ 5,5111.
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Dólar comercial
- Compra: R$ 5.488
- Venda: R$ 5.488
Dólar de turismo
- Compra: R$ 5.525
- Venda: R$ 5.705
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A terça-feira foi marcada pela expectativa antes das decisões do Banco Central e do Federal Reserve sobre as taxas de juros, ambas na quarta-feira. Em meio à cautela dos investidores, o dólar flutuou dentro de margens estreitas no Brasil, às vezes acompanhando a alta no exterior, às vezes reagindo à perspectiva de que o diferencial da taxa de juros do país aumentará.
“Todos aguardam a decisão do Fed e do Copom (Comitê de Política Monetária do BC). Às vezes o dólar acompanha o mercado externo e sobe, às vezes trabalha com possibilidade de corte de 50 pontos base nos juros nos EUA, com aumento de 25 pontos base na Selic aqui”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora , Jefferson Rugik.
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No final da manhã, o dólar à vista tentou acompanhar o avanço observado no exterior, após a divulgação de dados fortes sobre a economia norte-americana.
As vendas no varejo dos EUA aumentaram 0,1% em agosto, melhor do que o declínio de 0,2% previsto pelos economistas, enquanto a produção industrial aumentou 0,9% no mês passado, acima da previsão de 0,3%.
Nesse contexto, o dólar à vista atingiu cotação máxima de R$ 5,5169 (+0,11%) às 11h44.
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Durante a tarde, porém, a possibilidade de o Fed cortar os juros em 50 pontos-base na quarta-feira, e não apenas 25 pontos-base, pesou sobre os preços, somando-se à expectativa de que o Copom eleve a Selic em pelo menos 25 pontos-base.
Com isso, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de R$ 5,4783 (-0,60%) às 15h58, e fechou logo acima deste valor.
Profissionais ouvidos pela Reuters apontaram que um corte de 50 pontos-base pelo Fed não está totalmente precificado nos ativos brasileiros e, portanto, abriria espaço para o dólar continuar caindo em relação ao real.
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“Um corte de 50 pontos resultaria em um ajuste mais forte no câmbio, porque não está 100% precificado. Se vier um corte mais forte, há espaço para o dólar cair ainda mais amanhã (quarta) e quinta”, comentou Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.
No exterior, às 17h22, o índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis moedas – subia 0,27%, para 100,970.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional oferecidos em leilão para rolagem do vencimento em 1º de novembro de 2024.
(com Reuters)
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