O dólar à vista fechou em baixa frente ao real nesta segunda-feira (16), ampliando as perdas da sessão anterior e acompanhando sua fraqueza no exterior, enquanto os investidores aguardam as reuniões do Federal Reserve, nos EUA, e do Banco Central desta semana.
Na quarta-feira (18), o mercado espera que o Fed inicie seu ciclo de cortes nos juros nos Estados Unidos, com um primeiro corte de 0,25 ou 0,50 ponto percentual. Atualmente, a maior aposta dos mercados é por um corte maior, de 50 pontos base, o que fez com que a moeda norte-americana perdesse valor em relação aos seus pares emergentes.
Aqui, a expectativa é que o Banco Central aumente os juros, pelo menos em 0,25 ponto percentual – mais um fator que faz com que o real ganhe valor frente ao dólar.
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Qual é a taxa de câmbio do dólar hoje?
O dólar comercial fechou em queda de 1,03%, a R$ 5,509 na compra e R$ 5,510 na venda. O dólar futuro do primeiro mês (DOLc1) caiu 0,95%, a 5.525,06 pontos.
Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em queda de 0,89%, cotado a R$ 5,5675.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5.509
- Venda: R$ 5.510
Dólar de turismo
- Compra: R$ 5.545
- Venda: R$ 5.725
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O dólar à vista acompanhou a tendência global nesta segunda-feira (16), enquanto os investidores aguardam as reuniões de política monetária do Federal Reserve, nos EUA, e do Banco Central nesta semana.
O dólar recuou amplamente em relação à maioria de seus pares fortes, enquanto os agentes financeiros ponderam o tamanho do corte na taxa de juros a ser entregue pelo Fed na quarta-feira (18).
Embora o banco central dos EUA tenha indicado uma mudança no seu foco para evitar um arrefecimento do mercado de trabalho, com a inflação a abrandar gradualmente em direcção ao objectivo de 2%, os investidores têm apostado que a Fed irá realizar um corte agressivo das taxas.
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As apostas apontavam para uma probabilidade de 65% de uma redução de 50 pontos base nas taxas de juro dos EUA, contra uma probabilidade de 35% de um corte de 25 pontos. Além disso, prevê-se uma flexibilização de quase 120 pontos base até ao final do ano.
A perspectiva de uma flexibilização agressiva por parte do Fed empurrou para baixo os rendimentos dos títulos. Tesouroso que tornou o dólar menos atrativo para os investidores, impulsionando outras moedas fortes e emergentes – como o real.
Assim, o dólar caiu frente ao peso colombiano, ao peso chileno e ao rand sul-africano.
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“Minha interpretação é que essa queda do câmbio no Brasil, mesmo em um ambiente de maior cautela internacional, se deve à perspectiva de aumento do diferencial de juros em relação aos Estados Unidos”, disse Leonel Mattos, Inteligência de Mercado analista da StoneX.
No cenário nacional, o mercado se posiciona para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), com ampla expectativa de que os diretores aumentem a Selic em 25 pontos-base, também na quarta-feira.
As operadoras estimam 84% de chance de tal movimento, em meio à divulgação de dados recentes que mostraram uma atividade econômica mais forte do que o esperado no país. Quanto maior o diferencial de taxas de juros entre Brasil e EUA, melhor para o real, que se torna mais atrativo para investimentos estrangeiros.
(Com a Reuterse)
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