A Marisa Lojas (AMAR3) divulgou na noite desta sexta-feira (13) os resultados do segundo trimestre de 2024. O prejuízo da empresa foi de R$ 102 milhões no período, 60,8% superior aos R$ 63,4 milhões observados no mesmo período do ano passado.
As ações da varejista registravam queda de 7,63% às 14h25 (horário de Brasília) desta segunda, cotadas a R$ 1,09. Em 2024, a empresa já perdeu 70,69% do seu valor de mercado.
A divulgação dos resultados foi adiada e traz à tona os desafios enfrentados pela varejista, segundo análise da Levante. O atraso foi justificado pela necessidade de “ajustes no calendário de preparação das demonstrações financeiras auditadas”. Segundo a análise, o atraso, aliado ao agravamento do prejuízo, evidencia o momento crítico que o varejista vive.
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Além do prejuízo, o balanço também trouxe más notícias por conta da auditoria. A verificação foi realizada pela BDO RCS e levantou algumas reservas significativas, na opinião do Levante, como dificuldades no reconhecimento de provisões para perdas prováveis em processos judiciais e falta de documentação adequada. Isso, ainda mais do que os números negativos, aponta para “um cenário de incerteza e falta de clareza nas práticas contábeis da empresa”, segundo a análise.
Estes elementos também testam a capacidade de reestruturação da empresa, considerando questões críticas de governação e transparência. A Levante considera que, para ultrapassar este momento crítico, a empresa terá de recorrer a medidas como a redução de custos, a melhoria da gestão de stocks e a procura de novas parcerias estratégicas.
A gestão de estoques tem sido um dos principais desafios da varejista, segundo a análise, e foi responsável pela queda de 37,9% no faturamento total da Marisa na comparação anual. A própria empresa atribuiu a queda ao baixo volume de estoques, resultado de problemas nos dois trimestres anteriores.
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A análise ressalta que, ao comparar o lucro global antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) com o EBITDA apenas do segmento de varejo, a empresa apresenta desempenho muito melhor no varejo. O EBITDA da Marisa como um todo foi de R$ 5,9 milhões enquanto a divisão varejo sozinha cresceu de R$ 4,1 milhões para R$ 15,8 milhões (na comparação anual).
“Esse contraste entre os resultados globais e os do segmento varejo sugere que a Marisa está conseguindo implementar algumas medidas de controle de custos e eficiência operacional, embora ainda sofra com desafios estruturais”, sustenta a análise.
Ainda assim, há um longo período a ser percorrido pela empresa, que também é afetado negativamente pelo cenário macroeconômico e setorial. O varejo no Brasil enfrenta uma fase difícil por si só, com mudanças no comportamento do consumidor, pressão por preços mais baixos e concorrência internacional de plataformas como Shein e Shopee.
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