O Ibovespa recuou esta sexta-feira após duas altas consecutivas, num dia em que blue chips como Itaú (ITUB4) e Petrobras (PETR4) caíram, com os agentes analisando dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, enquanto ajustavam suas apostas nos próximos movimentos do Política monetária do Federal Reserve.
Por volta das 11h10, o Ibovespa, referência da bolsa brasileira, perdia 0,85%, aos 135.338 pontos.
Nos EUA, o Departamento do Trabalho informou que foram abertas 142 mil vagas de emprego no mês passado, depois de 89 mil em Julho, num número revisto em baixa, enquanto os economistas previam 160 mil empregos. A taxa de desemprego caiu de 4,3% para 4,2% e os salários subiram 3,8%, depois de terem aumentado 3,6% em julho.
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Segundo o economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, apesar da relativa estabilidade na taxa de desemprego, os números líquidos de contratações mais uma vez abaixo do esperado contribuem para reforçar o cenário de enfraquecimento do mercado de trabalho norte-americano.
“Por um lado, temos a certeza de que o ciclo de redução das taxas de juro terá início em setembro. Por outro lado, aumentam as dúvidas sobre qual será o movimento inicial e os sinais de extensão e profundidade do ciclo…Os participantes do Fomc não terão uma escolha óbvia a fazer”, acrescentou.
O Federal Open Market Committee (Fomc) da Fed reúne-se nos dias 17 e 18 para decidir a taxa de juro, atualmente entre 5,25% e 5,50%.
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Na visão de Igliori, após um ano mantendo a taxa em patamar elevado, o natural seria iniciar o ciclo com um movimento menor (0,25 ponto). “Mas os dados fracos de atividade e o medo de que algo mais importante esteja em preparação podem motivar um início mais intenso. Não faltará emoção até o dia 18.”
Logo após os dados de emprego, as apostas do mercado começaram a incluir uma probabilidade de 55% de um corte de 0,50 ponto percentual. Antes do relatório, era de 43%.
Porém, a visão do mercado mudou novamente ao ler os detalhes da publicação. De acordo com a monitorização do CME Group, as expectativas de uma redução de 25 pontos base nas taxas de juro este mês foram posteriormente reforçadas.
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No final da manhã, a curva apontava 61% de chance de o Fed abrir o ciclo de relaxamento com redução de 0,25 ponto percentual agora em setembro, ante 50% imediatamente após a divulgação do indicador.
Assim, a possibilidade de uma queda mais agressiva, de 50 pontos base, caiu para 39%.
Para o final do ano as apostas continuam divididas, mas o cenário de corte acumulado de 100 pontos base volta a levar vantagem (38,2%), em detrimento de uma descida de 125 pontos base (37,6%).
“Os dados da folha de pagamento de agosto indicam que os riscos estão aumentando à medida que o mercado de trabalho está claramente enfraquecendo e o Fed precisa intervir para reduzir os riscos extremos”, disse Sonu Varghese, macroestrategista global do Carson Group, à Reuters. para a CNBC. “O relatório sela o acordo para um corte nas taxas em setembro, mas a grande questão é se o Fed vai grande (cortando 50 pontos base) para se antecipar aos riscos crescentes.”
Na mesma linha, Gennadiy Goldberg, responsável pela estratégia de taxas dos EUA na TD Securities, salienta: “o mercado está realmente a debater-se com isto… está no meio do que poderia ser usado como justificação para um corte de 25 ou 50 pontos. ” -base”.
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O presidente da Reserva Federal de Nova Iorque, John Williams, disse na sexta-feira que uma economia mais equilibrada abriu a porta à redução das taxas de juro, sendo que todo o curso de acção será determinado pelo desempenho económico.
O mercado de trabalho está sob escrutínio depois de um aumento inesperado na taxa de desemprego ter gerado receios de recessão há quase um mês e ter feito o Nasdaq cair mais de 10% em território de correção, levando a grandes quedas nos mercados. global.
Em Wall Street, o Dow Jones caiu 0,56%, para 40.528,93 pontos. O S&P 500 caiu 1,18%, para 5.438,35 pontos, enquanto o Nasdaq Composite caiu 1,92%, para 16.798,10 pontos.
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DESTAQUES
– RD SAÚDE ON (RADL3) perdeu 2,33%, em meio a ajustes após altas nos dois últimos pregões. Analistas do JPMorgan reiteraram “excesso de peso” para a ação, com preço-alvo de 32 reais, mas esperam um impulso mais fraco no segundo semestre em relação ao primeiro, “o que deve se traduzir em alavancagem operacional menor do que o esperado — mas ainda assim boa”. Eles reduziram a previsão de lucros para 2024 e 2025 em cerca de 10%.
– GPA ON (PCAR3) caiu 2,19%, ampliando o reajuste iniciado na véspera, após a ação subir mais de 9% na quarta-feira. No setor, o CARREFOUR BRASIL ON caía 1,36% e o ASSAÍ ON caía 0,73%.
– PETROBRAS PN (PETR4) caiu 0,44%, apesar da alta dos preços do petróleo no exterior, onde o barril do Brent, usado como referência pela empresa, subiu 1,03%.
– VALE ON (VALE3) registrou variação negativa de 0,31%, com os futuros de minério de ferro aumentando as perdas na China. O contrato mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 1,9%, a 671,5 iuanes (US$ 94,72) a tonelada. Na semana, perdeu 11,24%, uma vez que os dados económicos fracos da China pesaram sobre as perspectivas de procura naquele país.
– ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) caiu 0,72%, em dia negativo para o conjunto do setor no Ibovespa, com BRADESCO PN (BBDC4) caindo 1,19%, BANCO DO BRASIL ON (BBAS3) perdendo 0,38% e SANTANDER BRASIL UNIT ( SANB11) caindo 0,6%.
– VIVARA ON (VIVA3) valorizou 2,77%, renovando o máximo desde meados de março.
(com Reuters e Agência Estado)
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