O dólar opera próximo da estabilidade nas primeiras negociações desta sexta-feira (6), após fortes perdas na véspera, com todas as atenções voltadas para o relatório de emprego dos Estados Unidos (folha de pagamento), considerado o número mais importante para medir a saúde do mercado de trabalho americano .
Os agentes do mercado prevêem um crescimento de 160 mil empregos no mês passado e que a taxa de desemprego tenha caído para 4,2%. A folha de pagamento deverá influenciar diretamente a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre as taxas de juros na próxima reunião, marcada para 18 de setembro.
Para Étore Sanchez, da Ativa Investimentos, uma surpresa negativa poderia justificar uma queda de 50 bps (pontos-base) na próxima reunião do Fed. “Por outro lado, uma surpresa positiva poderia aumentar a probabilidade de um corte de 25 bps, mesmo que haja uma assimetria em favor de um corte mais acentuado”, explica.
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Qual é a taxa de câmbio do dólar hoje?
Às 9h10, o dólar comercial caía 0,01%, a R$ 5,571 para compra e venda. O dólar futuro do próximo mês (DOLc1) caiu 0,04%, a 5.585 pontos.
Na quinta-feira, o dólar à vista fechou em queda de 1,19%, cotado a 5,5726 reais.
O Banco Central informou que iniciará, a partir desta sexta-feira, leilões diários de rolagem de US$ 15,1 bilhões em swaps cambiais tradicionais que vencem em 1º de novembro, num total de 302.008 contratos.
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Dólar comercial
- Compra: R$ 5.571
- Venda: R$ 5.571
Dólar de turismo
- Compra: R$ 5.611
- Venda: R$ 5.791
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Após um dilúvio de dados do mercado de trabalho dos EUA, a folha de pagamentos de Agosto actua agora como um factor decisivo, dando o tom para a reunião da Reserva Federal (Fed) em 18 de Setembro.
Um relatório divulgado na quinta-feira mostrou que o número de americanos que entraram com novos pedidos de seguro-desemprego caiu na semana passada, à medida que as demissões permaneciam baixas. Isso ajudou a acalmar os receios de que o mercado de trabalho se estivesse a deteriorar rapidamente, depois de números divulgados no dia anterior terem mostrado que o crescimento do emprego privado caiu para o mínimo de três anos e meio em Agosto.
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Em relação ao Fed, os futuros avaliam agora a possibilidade de um corte de 50 pontos base nas taxas em Setembro, em oposição ao movimento incorporado de um quarto de ponto, em pouco menos de 50%. Mas há uma flexibilização robusta de 111 pontos base observada até ao final do ano e de 230 pontos base ao longo dos próximos 12 meses.
É importante ressaltar que o presidente da Fed, Jerome Powell, sinalizou que o foco do banco central estava a mudar do combate à inflação para a prevenção da deterioração do mercado de trabalho quando apoiou fortemente o início iminente do ciclo de flexibilização monetária na conferência económica anual em Jackson Hole, no mês passado.
Os primeiros a reagir à folha de pagamento serão dois dos grandes nomes do Fed – o governador do Conselho do Fed, Christopher Waller, e o presidente do Fed de Nova Iorque, John Williams.
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(com a Reuters)
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