O dólar à vista interrompeu nesta segunda-feira (2) uma sequência de cinco sessões de altas, fechando em baixa frente ao real, embora acima de R$ 5,60, em dia de novo leilão extra do Banco Central para swaps cambiais. e redução da liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos.
A moeda norte-americana à vista fechou em queda de 0,32%, cotada a R$ 5,614 para compra e venda. No ano, a moeda acumulou valorização de 15,78%.
Qual é a taxa de câmbio do dólar hoje?
O dólar comercial caiu 0,32%, a R$ 5,614 em compras e vendas. O dólar futuro para o próximo vencimento subiu 0,16%, aos 5.632 pontos.
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Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,24%, cotado a R$ 5,6363.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5.614
- Venda: R$ 5.614
Dólar de turismo
- Compra: R$ 5.660
- Venda: R$ 5.840
Leia mais: Tipos de dólares: conheça os principais e a importância da moeda
O feriado do Dia do Trabalho nos EUA manteve o mercado americano fechado, o que reduziu a liquidez na negociação de divisas em todo o mundo.
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Na primeira hora da sessão, o Banco Central promoveu um leilão extra de swaps cambiais tradicionais, totalizando 14,7 mil contratos (US$ 735 milhões), em operação que havia sido anunciada na noite de sexta-feira.
O leilão de swap tem efeito equivalente à venda de dólares no mercado futuro —o mais líquido do Brasil e, em última instância, o que define os preços no segmento à vista. O BC vendeu o total oferecido, o que deu certo alívio aos preços naquele momento.
Esta foi a terceira operação extra, com injeção de novos recursos no sistema, realizada desde sexta-feira pelo BC, e a quarta intervenção desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Apesar do leilão, o dólar posteriormente recuperou força em relação ao real, enquanto a moeda norte-americana apresentou sinais mistos em relação a outras moedas no exterior.
Às 11h22 (horário de Brasília) o dólar à vista atingiu sua cotação máxima de 5,6609 reais (+0,44%), mas depois disso a moeda voltou ao território negativo. Às 14h34, atingiu a mínima de 5,6044 reais (-0,57%).
“Não temos mercados em Nova York. Sem essa referência principal, a flutuação local (do dólar) fica mais sujeita a movimentos específicos”, comentou o diretor da consultoria cambial FB Capital, Fernando Bergallo, citando também um movimento de obtenção de lucro por parte de alguns agentes quando a moeda se afasta do R $ 5,60.
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Apesar do alívio no dia, a moeda norte-americana permaneceu acima de R$ 5,60, com o mercado aguardando novas pistas sobre o futuro das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira, a curva a termo brasileira continuou precificando uma chance majoritária de o Banco Central elevar a taxa básica Selic em 25 pontos-base neste mês —algo que pode aumentar o diferencial da taxa de juros brasileira e atrair mais investimentos, com impactos na taxa de câmbio. A Selic está atualmente em 10,50% ao ano.
Pela manhã, além do swap extra, o BC vendeu em leilão todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional com o objetivo de rolar o vencimento de 1º de outubro de 2024.
(com a Reuters)
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