Após meses de incertezas e esclarecimentos, Americanas (AMER3) inaugura parte de uma nova fase nesta segunda-feira. O grupamento aprovado em maio entra em vigor hoje e, a partir de amanhã, as ações da empresa serão negociadas agrupadas na proporção de 100 para 1. As ações da empresa fecharam com queda de 16,66% nesta segunda-feira (26), a R$ 0,05 , em mínima histórica, após ter oscilado entre R$ 0,05 e R$ 0,07 e derreter nas últimas semanas. Com isso, as ações devem abrir o próximo pregão cotadas a R$ 5,00.
As ações, que já vinham sendo negociadas na casa dos centavos de real, aprofundaram sua queda em meados do mês após o balanço do primeiro semestre e com o fim do período de lockup para alguns credores que se tornaram acionistas da varejista no âmbito da recuperação judicial.
Entretanto, houve também a apresentação dos resultados e o cancelamento das projeções da empresa. As ações caíram 69,70% no dia 15 de agosto e encerraram o pregão com perda de 57,57%, cotadas a R$ 0,14. Hoje, valem menos da metade disso.
O movimento foi antecipado pelos analistas, que consideraram que as vendas continuariam até que o mercado realmente começasse a acreditar na nova gestão e governança da empresa. Um dos pontos de maior preocupação, segundo Enrico Cozzolino, sócio e chefe de análise do Levante, foi justamente a retirada da orientação anteriormente fornecida. O cenário se tornaria ainda mais incerto e com pouca visibilidade para os investidores.
A empresa também anunciou em fato relevante na noite desta quarta-feira que decidiu cancelar as previsões de desempenho publicadas no final do ano passado, citando como motivo apenas a necessidade da empresa “reavaliar as expectativas de desempenho futuro em função da divulgação dos resultados”.
Nas projeções, divulgadas em novembro passado, a Americanas estimou ter lucro operacional medido pelo Ebtida superior a R$ 2,2 bilhões em 2025, com dívida bruta entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão e alavancagem abaixo de 0,75 vezes.
Mais espaço para quedas
O desdobramento afetará também os bônus de assinatura, que também serão negociados no novo valor. Hoje também será iniciada a negociação das novas ações emitidas no aumento de capital aprovado em 21 de maio.
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Na visão dos analistas, o agrupamento das ações deixa espaço para novas quedas. Na prática, o movimento significa que a quantidade de ações em circulação diminui mas sem alterar o capital social nem o valor que as ações representam.
O lado negativo da operação é que, embora possa aumentar o preço unitário das ações e melhorar a negociação, pode gerar uma percepção negativa entre os investidores.
Isto porque os investidores podem interpretar o aumento de preços como uma tentativa da empresa de mascarar o baixo valor das ações, o que pode afetar a confiança nas ações.
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(com Reuters)
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