Ainda há dúvidas no mercado se o Federal Reserve (Fed) reduzirá as taxas de juros nos Estados Unidos em 0,25 pp (ponto percentual) ou 0,50 pp na sua próxima reunião, marcada para setembro. Para Francisco Nobre, economista da XP, que participou nesta segunda-feira (26) do programa Chamada matinal XPindependentemente do tamanho do corte, os efeitos serão diferentes no Brasil.
“A diferença entre estes dois cortes é que se cair 0,25 pp será mais um cenário que a Fed vê de normalização, de desinflação, com o mercado a reagir à política monetária restritiva”, explicou.
“Mas se você cortar 0,50 pp, significa que o Fed está um pouco mais preocupado com o cenário de recessão, com deterioração mais grave do mercado de trabalho”, avaliou.
É diferente cortar 0,25 pp e 0,50 pp
O economista explicou que, em geral, os bancos centrais começam com um ciclo gradual de cortes e depois aceleram, se necessário. “Vemos o Fed cortando 0,25 pp. Mas se cortar 0,50 pp é um cenário de maior preocupação”, disse.
“É muito diferente eles cortarem num processo de normalização da desinflação e reequilíbrio da economia, e cortarem a taxa de juro como se tivessem medo de uma recessão”, esclareceu.
“Se este for o segundo motivo (corte de 0,50 pp), veremos um aumento da aversão ao risco, com todos mais preocupados com os Estados Unidos e com as potenciais consequências para a economia global”, afirmou.
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Diminuição do fluxo de investimentos
“Nesse cenário, tende-se a ver um fluxo de investimentos saindo dos países emergentes, considerados de maior risco, e indo para economias mais seguras, principalmente os Estados Unidos”, disse.
Com corte de 0,50 pp na próxima reunião do Fed, Francisco Nobre avalia que isso também acrescentará cautela ao Banco Central do Brasil. “O corte de 0,25 pp representaria a normalização da economia e a deterioração de 0,50 pp da economia (dos EUA)”, enfatizou.
Para o analista da XP, se os números da atividade nos EUA continuarem relativamente bem, sem apresentar deterioração ou contração, então seria um cenário positivo de corte de juros, em que a economia está se normalizando e não se deteriorando.
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Brasil em situação monetária oposta
“Se for assim, será positivo aqui para o Brasil, para a nossa região, para ativos e moedas”, disse.
Ele também esclareceu que o Brasil está em outra situação monetária, onde não se discute se corta ou não os juros, mas se será necessário aumentar novamente a taxa porque o câmbio se desvalorizou e tende a aumentar as pressões inflacionárias.
“Além disso, as expectativas de inflação não estão ancoradas e isso levanta preocupações”, afirmou. “Com a atividade forte (no Brasil), dá a impressão de que a política monetária restritiva pode não estar surtindo muito efeito”, acrescentou.
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