As ações da Natura&Co (NTCO3) caíram mais de 10% nesta terça-feira, após a fabricante de cosméticos reportar na véspera um aumento nas perdas no segundo trimestre, além do pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos da subsidiária não operacional Avon Produtos (API), dos quais é o maior credor.
Às 12h35 (horário de Brasília), as ações da fabricante de cosméticos perdiam 11,29%, a R$ 14,53 na B3, entre os piores desempenhos do Ibovespa, que subia 0,64%.
Segundo a empresa, a “reestruturação voluntária do API, que torna improvável a continuidade do reconhecimento dos ganhos obtidos com a otimização da estrutura societária da Avon, registrada originalmente no segundo trimestre de 2021”, teve impacto negativo de R$ 725 milhões no resultado.
Com isso, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 859 milhões, aumento de 17,4% ano a ano. Excluindo esse efeito, teria sido registrado um lucro de R$ 162 milhões.
O resultado operacional medido pelo EBITDA ajustado, porém, cresceu 14,2%, para R$ 803,5 milhões, enquanto a margem nessa métrica passou de 10,1% para 10,9%. A receita líquida aumentou 5,4%, para R$ 7,35 bilhões.
Na visão do analista João Pedro Soares, do Citi, o desempenho da empresa no segundo trimestre foi positivo e mostrou a Avon Brasil e América Latina já à beira de uma inflexão.
“No entanto, acreditamos que esses aspectos positivos devem ser ofuscados pelo inesperado arquivamento do Capítulo 11 da API e o resultante adiamento da cisão da Avon. Para nós ainda não está claro por que esse acordo é necessário”, afirmou em relatório enviado aos clientes nesta terça-feira.
A Natura&Co afirmou que pretende apoiar as atividades da Avon durante todo o processo de reestruturação, comprometendo-se a fornecer financiamento de US$ 43 milhões na modalidade DIP (debtor-in-possession) e fazer uma oferta de US$ 125 milhões para adquirir as operações da Avon fora dos EUA.
Para os analistas do JPMorgan, o anúncio envolvendo o API é um movimento relevante em direção a uma solução para a fuga de caixa causada pelos processos de talco de amianto nos EUA, problema herdado pela Natura das operações norte-americanas de sua subsidiária.
“Portanto, acolhemos positivamente a notícia e a vemos como um potencial gatilho positivo para a ação, proporcionando melhor visibilidade para uma solução para o problema do talco”, disse Joseph Giordano e sua equipe em um relatório aos clientes.
“Ainda assim, embora acreditemos que é possível resolver o problema do talco limitando uma saída de caixa adicional de US$ 43 milhões, achamos que o resultado final pode não ser tão simples e acreditamos que há muita água fluindo por baixo da ponte”, afirmou. eles acrescentaram.
Na visão dos analistas Pedro Pinto e João Andrade, do Bradesco BBI, na frente operacional, a Natura&Co teve um desempenho digno em termos de receita bruta, impulsionado principalmente pelo bom e saudável crescimento da Natura Brasil, enquanto a Avon foi fraca, mas não muito longe das expectativas.
Em relação ao Capítulo 11 da API, avaliaram que, se aceito, poderia limitar as responsabilidades legais da Avon Internacional. “Também reconhecemos, no entanto, que os resultados continuam poluídos, sendo altamente ajustados, o que pode minar, em certa medida, a confiança dos investidores nas tendências subjacentes.”
Quanto à XP, caso este pedido do Capítulo 11 seja aceito pelo tribunal, existem duas alternativas: (i) a Natura&Co permanece na Avon International sem qualquer risco de litígio; ou (ii) outra empresa ultrapassar a Natura e assumir a Avon Intl. deixando a Natura apenas com a NTCO LatAm.
(com Reuters)
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