M. Dias Branco (MDIA3) registrou lucro líquido de R$ 190 milhões no segundo trimestre de 2024, queda de 12,8% na comparação anual. A receita líquida caiu 7,7%, para R$ 2,6 bilhões. Os resultados não foram bem recebidos pelo mercado, com as ações MDIA3 fechando em queda de 3,66%, a R$ 28,45, na sessão desta segunda-feira (12) – uma queda significativa, embora longe das mínimas do dia.
A XP Investimentos classificou os números apresentados como fracos, destacando a menor margem bruta no trimestre, principalmente devido aos preços mais baixos (parcialmente explicados pelo mix), maiores custos do óleo de palma e pior taxa de câmbio; (ii) despesas com vendas persistentemente elevadas; (iii) participação de mercado de biscoitos ligeiramente menor, mesmo com queda significativa de preços; e (iv) maiores despesas financeiras atribuídas às variações cambiais.
O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de R$ 337 milhões, 2% abaixo das projeções da XP e 5% abaixo do consenso.
Embora a empresa mostre que os preços médios de junho ficaram 6,7% acima da média da empresa no segundo trimestre, sugerindo espaço para maior otimismo no terceiro trimestre, os analistas da XP avaliam que é cedo para ficar mais otimista e esperar uma reação negativa no mercado de hoje. pregão, já que o segundo trimestre provavelmente levará a revisões em baixa dos lucros do mercado.
O JPMorgan avalia também que M Dias Branco apresentou resultados mais fracos do que o esperado no 2T24.
A equipa de research do banco norte-americano destacou os esforços da empresa para aumentar os volumes (+12% numa base anual), a utilização da capacidade em detrimento dos preços, que caíram mais do que a média do sector (-17,3% numa base anual). A queda sequencial dos preços é parcialmente explicada pelo mix, mas os analistas também acreditam que seja resultado de uma concorrência mais acirrada.
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Dado o enfraquecimento real e o aumento dos preços das commodities, a empresa está aumentando os preços, indicando que os níveis de junho já estão 2,8% acima da média do 1º trimestre e 6,7% acima da média do 2º trimestre. Apesar dos esforços para aumentar os preços, o ambiente parece continuar difícil e as margens correm algum risco.
Apesar dos esforços de fixação de preços, a quota de mercado dos biscoitos diminuiu, ao mesmo tempo que aumentou nas massas e farinhas. O JPMorgan acredita que o mercado provavelmente reagirá negativamente ao desempenho abaixo do esperado e à incerteza quanto à recuperação das margens no futuro. O banco mantém recomendação neutra e preço alvo de R$ 34.
Na mesma linha da XP e do JPMorgan, o Itaú BBA classificou os resultados como mais fracos do que o esperado, com margem Ebitda (Ebitda sobre receita) de 12,8% no trimestre, 150 pontos-base (bps) abaixo da previsão.
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O BBA acredita que esta compressão da margem numa base trimestral não foi totalmente tida em conta nas previsões do lado comprador, apesar do ajustamento descendente nas últimas semanas. Por outro lado, o banco observa que as ações da empresa tiveram desempenho inferior ao Ibovespa em quase 20% desde a divulgação dos números do 1T24, indicando que parte desse movimento já foi precificada antecipadamente.
Sendo assim, o BBA reitera sua recomendação neutra e preço alvo de R$ 46.
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