Acompanhando os resultados do segundo trimestre de 2024 da B3 (B3SA3), o Bradesco BBI destacou outro ponto sobre a empresa diante dos últimos anúncios: a operadora da Bolsa de Valores tem utilizado a recompra de ações como principal forma de remunerar os acionistas.
Os programas foram responsáveis pela maior parte da distribuição de capital da operadora brasileira da Bolsa de Valores nos últimos dois anos, implicando um retorno de 3,7%, contra um rendimento de dividendos (dividend yield, ou dividendo sobre o valor das ações) de 2,8% em 2022 e 3%, contra o rendimento de dividendos de 3,1% em 2023. Ou seja, as recompras representaram quase 57% e 50% da distribuição total de capital em 2022 e 2023, respectivamente.
A empresa anunciou a expansão de seu programa de recompra, no qual a empresa ampliou o número máximo de ações que poderiam ser recompradas para 340 milhões, contra 230 milhões anteriormente.
Porém, em 2024, a empresa já recomprou 182 milhões de ações, equivalentes a R$ 2,0 bilhões, implicando um rendimento de 3,1% sobre o valor de mercado atual de R$ 67 bilhões, ao mesmo tempo que pagou R$ 763 milhões em dividendos no mesmo período (um rendimento de dividendos de 1,2%), o que sugere que o programa de recompra provavelmente representará uma parcela maior do mix de distribuição de capital.
Leia também: Dividendos ou recompra; o que faz mais sentido?
Pelas estimativas do banco, se a B3 recomprasse o número máximo de ações do programa anterior até 2025 (ou seja, 230 milhões), seu rendimento de recompra aumentaria 0,80 pp, passando de 3,1% para 3,9%.
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Alternativamente, se a empresa executar integralmente o programa atual para 2025 (340 milhões de ações), o rendimento da recompra aumentaria 2,80 pontos percentuais (pp) para 5,9%.
Para os analistas do BBI, a desvalorização de 18% em 2024 e a valorização atrativa em relação aos pares internacionais selecionados (o B3SA3 está sendo negociado com desconto de 41% em relação aos pares internacionais, com velocidade de giro um pouco maior) tornam a relação de risco aparentemente mais favorável x retorno. No entanto, considera que uma reclassificação de ações ainda depende, de forma mais ampla, da materialização de melhores condições de mercado, especialmente no que diz respeito às taxas de juro. Portanto, o BBI mantém recomendação neutra e preço alvo de R$ 13,00.
O Goldman Sachs também mantém recomendação neutra e preço alvo de R$ 13, pois vê a B3 sendo negociada a 14,1 vezes o Preço/Lucro estimado para 2024, 19% abaixo de sua média histórica de 17,4 vezes. As ações também estão sendo negociadas abaixo das bolsas globais, em múltiplos de 24,0 vezes, mas acima da mediana de 12,5 vezes para o setor financeiro do Brasil, excluindo os bancos.
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O Goldman Sachs destaca que a B3 conseguiu mitigar uma perspectiva desafiadora nas ações à vista com outras fontes de rendimento. O bom desempenho dos derivativos listados foi sustentado pela volatilidade do mercado e pelos ajustes de preços em períodos anteriores, o que ainda poderá beneficiar esta linha nos próximos trimestres.
Além disso, as receitas de BDRs, fundos de investimento imobiliário (REITs) e fundos de índice (ETFs) continuam a ganhar força, e a empresa está otimista quanto ao momento da entrada de novos produtos, como o recente lançamento do contrato futuro de criptomoeda. No geral, o banco dos EUA acredita que a volatilidade do mercado poderá mitigar uma perspetiva relativamente fraca para os volumes de ações.
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