A Simpar (SIMH3), holding que reúne empresas como JSL (JSLG3), Vamos (VAMO3) e Movida (MOVI3) divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2024. O lucro líquido reportado pela empresa foi de R$ 159 milhões, com crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2023. Com ajuste, o lucro seria de R$ 185 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 55,6 milhões no 2T23.
“A empresa está preparada e está em uma nova fase. Fizemos investimentos pesados aqui em 2021, 2022 e conseguimos concluir o que chamamos de construção dos alicerces do nosso negócio”, destaca Denys Ferrez, CFO do grupo, em entrevista exclusiva ao InfoMoney.
O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de R$ 2,7 bilhões, com crescimento de 17,5% na comparação anual e 11,4% a mais que o verificado no segundo trimestre de 2024. Na métrica monitorada pela empresa, o O Ebitda ajustado adicionado – que considera o custo contábil residual da Alienação do Ativo Imobilizado, visando se aproximar do valor real da geração de caixa – foi de R$ 4,5 bilhões. A margem cresceu para 33,2% na comparação trimestral (aumento de 0,2 pp), mas caiu 4,3 pp na comparação anual.
A receita líquida foi de R$ 10,3 bilhões, um aumento de 36,3% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
“Ainda temos oportunidades de extrair mais, com estoques disponíveis que estão em processo de alocação e também há frentes de redução de custos. Mas, de qualquer forma, o retorno sobre o capital investido (ROIC) já está bem acima do custo do capital de terceiros”, comenta o CFO.
Uma das métricas mais utilizadas no setor, o Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) produtivo anualizado reflete com maior precisão o momento da Simpar, considerando o tempo de maturação necessário para a maioria dos investimentos realizados pelo grupo. O indicador foi de 12,3%, segundo o Simpar, ao desconsiderar o capital utilizado em operações que não impactaram a geração de receitas, superando em 3,8 pontos percentuais (pp) o custo do capital de terceiros.
O investimento líquido (capex) apresentado no 1T24 foi de R$ 2,2 bilhões e já caiu na comparação trimestral, conforme explica Ferrez. O valor foi direcionado principalmente para a compra de ativos considerados de “alta liquidez” para contratos de longo prazo.
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“O grupo como um todo tem pico de investimento no primeiro semestre e tende a desalavancagem no final do ano”, afirma o CFO. A alavancagem em termos tradicionais foi de 3,8 vezes a dívida líquida sobre o EBITDA. Ao considerar o Ebitda anualizado, o número seria 3,4 vezes e seria mais compatível com a capacidade de geração de caixa.
Maior preocupação: cultura
Com as chamadas “bases já construídas”, qual seria o maior desafio da empresa neste momento? Segundo o CFO, a ordem é clara: manter a cultura. Em relação às diversas unidades de negócios, Ferrez comenta que cada parte do grupo tem autonomia e gestão próprias. Porém, com a expansão do grupo, surge a preocupação em manter a cultura que levou a holding ao patamar atual.
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“O crescimento vem 100% acompanhado dessa preocupação de ser grande, mas agir como uma empresa pequena”, comenta.
Frentes de negócios
O executivo comenta que, entre as empresas abertas do grupo que já divulgaram seus resultados, todas estão caminhando para a maturidade. A Vamos (VAMO3) ainda enfrentaria dificuldades diante das concessionárias em aspectos ligados ao agronegócio, devido à lenta recuperação que o setor enfrenta. A Movida (MOVI3), por sua vez, apresenta crescimento de receita e EBITDA e, no momento, tenta acertar os aspectos de precificação.
Em relação à JSL, o executivo cita excelente execução e novos contratos que deverão gerar mais benefícios no segundo semestre.
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“É uma das características que fez da JSL a empresa líder do setor. Não se trata apenas de executar um trabalho, mas de ver se você consegue fazê-lo da melhor forma para o seu cliente, ajudando-o a ser mais competitivo. Isso está na história da empresa”, comenta.
O executivo destacou ainda as expectativas do grupo para o CS Porto. A expectativa da empresa é que a demanda na região, que já é grande, seja ainda maior do que é hoje. “Estou muito entusiasmado com este porto e com o valor que tem para gerar”, destaca.
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