A temporada de resultados corporativos nos Estados Unidos começou oficialmente nesta quinta-feira, dia 11. Mas é a partir do dia seguinte que começa a ganhar força, com a divulgação de balanços de nomes como Citi, JPMorgan e Goldman Sachs.
O consenso espera que o lucro por ação do S&P 500 aumente 8,6% ano a ano, de acordo com a XP Research. Na análise do estrategista global Paulo Gitz e da analista Maria Irene Jordão, a economia americana mostra tendência de desaceleração. A opinião dos especialistas é que os efeitos cumulativos das taxas de juro mais elevadas serão observados nos investimentos e no consumo. O cenário pode ser negativo para os resultados corporativos, indicam.
“O mercado tem sido constantemente surpreendido negativamente pelos dados económicos recentes, com o índice de surpresas económicas, medido pelo Citibank, a situar-se abaixo de 0 (indicando que a média das divulgações tem estado abaixo das expectativas) desde o início de maio, num nível semelhante a meados de maio. -2022, período em que os lucros do S&P 500 se contraíram”, destacam.
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Menos Mag 7, mais 493
Mesmo assim, os dados parecem mais optimistas e não foram feitas tantas revisões em baixa às estimativas de lucros por acção. Se os dados se confirmarem, será o quarto trimestre consecutivo de crescimento dos lucros. Tal como em períodos anteriores, as Big Techs devem continuar a contribuir fortemente para os dados.
Ainda assim, explicam Gitz e Irene, o contributo tem vindo a diminuir e a expectativa é que, dos 8,6%, apenas 4,7% venham dos “Sete Magníficos” e Netflix. As outras 492 empresas que compõem o índice devem encerrar o ciclo de 5 trimestres de participação negativa.
“2T24 deve ser o primeiro trimestre de crescimento do lucro por ação para as ‘Outras 493’ [que compõem o S&P500] desde o 4T22, enquanto o crescimento do Magnificent 7 deverá desacelerar pelo segundo trimestre consecutivo e continuar diminuindo no 3T24”, considera o Bank of America em uma prévia da temporada.
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Os setores com maiores expectativas de crescimento de lucros são comunicações, saúde e tecnologia da informação, segundo análises de Julius Baer e XP. O esperado crescimento da tecnologia deverá ser sustentado pelo aumento dos lucros da Nvidia, que deverá aumentar em 131%. Nas comunicações, a Meta deverá apresentar um crescimento de 56% e a Netflix deverá subir 39%.
Do lado negativo, os setores de matérias-primas e industrial deverão apresentar dados mais fracos. “Esperamos uma boa temporada de lucros em termos de taxas de desempenho superior [das projeções]mas a magnitude dos excedentes será provavelmente menor em comparação com os trimestres anteriores”, afirma a análise de Julius Baer.
Entre os setores, a XP destaca que 8 dos 11 deverão apresentar crescimento nos lucros e 9 dos 11 deverão trazer também crescimento nas receitas.
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